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Mundo
16/01/2019 18:30:00

Criação de governo de transição na Venezuela ganha apoio no exterior


Criação de governo de transição na Venezuela ganha apoio no exterior
Ilustração

decisão da Assembleia Nacional da Venezuela de declarar o ditador Nicolás Maduro como usurpador da Presidência e o anúncio da criação de um governo de transição para substituí-lo, nesta terça (15), causaram repercussão internacional.

Para o diretor da Human Rights Watch para as Américas, José Miguel Vivanco, "o mundo inteiro está rejeitando o regime de Maduro. Ele perdeu as duas legitimidades necessárias para manter-se no poder. Uma é ganhar uma eleição sem fraude, o que não foi o caso da eleição de maio. Outra é governar de modo democrático, e ele governou como um tirano. As ações recentes da Assembleia e de seu presidente são reflexo disso", disse à reportagem, por telefone.

Já Marco Rubio, senador republicano dos EUA, disse que concordava com a decisão da Assembleia Nacional e que, obedecendo a Constituição do país "o líder da Assembleia Nacional deve assumir o poder até novas eleições", acrescentando que os Estados Unidos deveriam reconhecer Juan Guaidó como presidente legítimo e que assim aconselharia a Donald Trump.

Segundo a CNN, Trump estaria analisando o reconhecimento de Guaidó como presidente. Até a conclusão deste texto, porém, o presidente norte-americano não havia se manifestado.

O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, soltou mensagem nas redes sociais dizendo que o organismo "está de acordo e apoia a Assembleia Nacional ao declarar a usurpação do cargo de presidente por Nicolás Maduro, além da necessidade de aplicar o artigo 233 da Constituição sobre Presidência interina e chamado a eleições".

O ex-presidente colombiano Andrés Pastrana afirmou que o grupo de ex-presidentes Idea também oferecia seu respaldo à decisão do parlamento venezuelano.

Já o Brasil se manifestou antes da divulgação do documento, por meio de um telefonema do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, a Guiadó. Sobre a conversa, o presidente da Assembleia disse que Eduardo Bolsonaro "expressou seu compromisso com os venezuelanos, de respaldar nossa lutar pela democracia."

Por sua vez, o ministro da Defesa, Padrino López, comandante das Forças Armadas, apareceu ao lado de Maduro em uma cadeia nacional dizendo que estaria disposto a "morrer na defesa da Constituição e de Maduro". Há poucos dias, o jornal norte-americano The Washington Post divulgou que fontes do governo venezuelano haviam vazado a informação de que Padrino havia recomendado a Maduro que deixasse o posto. Com informações da Folhapress.



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