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Especial
13/01/2019 12:30:00

Economia Solidária gera arte que faz bem ao coração


Economia Solidária gera arte que faz bem ao coração
Ilustração

Quando se fala em colocar o coração em tudo o que faz um dos melhores exemplos é Cléo Gonçalves. Uma senhora de 82 anos que encontrou no artesanato não apenas uma paixão, mas uma forma de lutar contra a depressão.

“Com o artesanato a gente aprende que pode transformar qualquer coisa em arte e fazer tudo ficar mais bonito.  É um trabalho que ocupa nosso tempo, nossa mente, nos coloca para trabalhar e some com remédio, tristeza e aquele sentimento ruim que às vezes consome a gente”, conta Dona Cléo.

Ela faz parte do grupo Rosarte, um dos 24 grupos ativos da Economia Solidária fomentados pela Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes). O segmento funciona como uma espécie de cooperativa que fomenta o artesanato, cultura e gastronomia local, que possui mais de 250 cooperados que fazem do trabalho manual e da sua arte uma fonte de renda.

“Esses grupos são feitos por pessoas que têm afinidades semelhantes em suas produções. Nosso objetivo não é apenas dar a elas uma fonte alternativa de renda, mas como também melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. E o resultado está sempre muito claro: recebemos diversos relatos de mulheres que superaram, através da economia solidária, a depressão”, aponta a diretora de Economia Solidária da Semtabes, Niedja Leitão.

Para Dona Cléo, além de uma terapia, fazer parte da Economia Solidária é também uma oportunidade de se conectar com novas pessoas e ser solidário. Isso porque há cerca de três meses ela acolheu Gleidison Pantera, de 29 anos em seu grupo. De acordo com a artesã, os brinquedos educativos do rapaz são as suas peças favoritas em qualquer exposição.

“Ninguém o conhecia, mas as propostas dele eram muito boas. Eu não me arrependo, as minhas peças são bordadas e muito grandes. As dele não, são divertidas. Eu faço questão que ele esteja em todas as exposições, as vezes eu vendo mais as dele do que as minhas”, confessa a artesã.

Segundo Gleidison, estar na economia solidária mudou a sua vida. “Depois que a Dona Cléo me aceitou, comecei a vender minhas peças e conhecer novas pessoas e agora eu posso viver daquilo que amo fazer”, revelou.

Para fomentar os grupos, a Semtabes articula periodicamente a participação dos grupos em feiras e disponibiliza pontos de comercialização que ficam no Shopping Pátio, no Benedito Bentes, e no Maceió Shopping, no bairro de Mangabeiras. Nos locais, os consumidores podem encontrar bonecas de pano, artigos de decoração para casa, peças de fuxico, panos de prato, toalhas personalizadas, esculturas, quadros, bolsas e acessórios variados.

Tnh1



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