Economia

Na próxima quarta-feira, será realizada mais uma reunião do Fórum da Mandioca, onde serão discutidos a situação atual do Arranjo Produtivo Local (APL) Mandioca, os problemas, as novas possibilidades de produção e as próximas ações relacionadas ao cultivo da mandioca no Agreste alagoano. A reunião acontece na sede do Sebrae, em Arapiraca, a partir das 8h, e faz parte das ações do APL.

Além dos produtores e representantes das casas de farinha, participam do evento os bancos oficiais, gestores de agronegócios, entidades de pesquisa estaduais e federais, coordenação do Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL), secretários de agricultura dos 14 municípios e demais parceiros.

Na ocasião, também serão tratadas questões relacionadas ao programa Territórios da Cidadania, a Bolsa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Bitec) e a organização do I Festival da Mandioca no Território do Agreste. Uma das novidades são os investimentos na região, através do Programa Territórios da Cidadania, destinados às capacitações na área de gestão de negócios para os beneficiados do arranjo.

O Bitec irá disponibilizar 20 bolsas de incentivo às pesquisas relacionadas ao segmento produtivo realizadas por estudantes universitários, com duração de um ano. Em relação ao I Festival da Mandioca, o gestor do APL Mandioca, Nelson Vieira, adianta que a ideia é criar um evento que destaque a importância do cultivo da mandioca em Alagoas. Além de palestras técnicas para os produtores, o festival terá exposição de produtos e shows populares.

Segundo Vieira, o fórum é uma prestação de serviços para os envolvidos neste agronegócio, além de ser um espaço aberto para discussão sobre avanços e dificuldades dessa cultura em Alagoas. “A realização periódica do Fórum era uma reivindicação antiga do nosso projeto. É uma oportunidade para a troca de conhecimento entre palestrantes e produtores da região”, explica.

Rodada de negociações

Durante as rodadas de negócio, no início deste ano, o Arranjo Produtivo da Mandioca conseguiu capitalizar cerca de R$ 14 milhões para a implementação de ações do seu plano estratégico. O valor representa 65% do custo total das metas para 2009.

Grande parte deste valor será aplicado em obras de infraestrutura especializada, entre elas, a construção de um instituto agroalimentar para dar suporte às produções da mandiocultura, e também, horticultura e fruticultura do Agreste.