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12/03/2009 00:00:00

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Representantes dos taxistas da capital e o prefeito Cícero Almeida se reuniram nesta quinta (12) para discutir sobre a decisão judicial que proíbe a prática de táxi-lotação em Maceió. Durante o encontro o prefeito sugeriu aos profissionais que recorram da decisão, já que o município não pode descumprir uma determinação judicial.

“Decisão da Justiça deve ser cumprida, sob o risco de prisão para quem desrespeitá-la. Eu não posso descumprir a lei. Tomem como exemplo o caso dos agentes de saúde”, comparou o prefeito. “O correto também é a conversa, o diálogo, e não fechar as ruas”, completou.

O superintendente municipal de Transporte e Trânsito, Jorge Coutinho, aproveitou a reunião para também pedir aos taxistas que evitem a depredação do patrimônio público, já que duas viaturas da SMTT tiveram as antenas destruídas durante o último protesto da categoria.

Coutinho também recebeu do prefeito a determinação de instaurar procedimentos administrativos para apurar possíveis abusos dos guardas de trânsito, tanto no trabalho de fiscalização como nas ações dos protestos.

Outro ponto que levantou polêmica na reunião foi os casos de taxistas de cidades do interior que chegam a Maceió e fazem lotação com os passageiros. Segundo os profissionais da capital, muitos taxistas trazem pessoas do interior e continuam dentro da capital fazendo lotação, principalmente no Centro.

Para evitar que isso ocorra, a SMTT estuda a possibilidade de baixar uma portaria fixando os limites que os taxistas do interior devem atender para circular em Maceió. Os limites seriam o Detran, no Pontal da Barra; a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Tabuleiro do Martins; e o Clube da OAB, em Jacarecica. Os passageiros vindos do interior teriam que desembarcar nesses locais e seguir viagem pela cidade com algum taxista local.

Fonte: Secom Maceió



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