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Educação
08/12/2018 13:00:00

Sinteal vai recorrer de decisão que veda rateio de precatórios


Sinteal vai recorrer de decisão que veda rateio de precatórios
Ilustração

Os professores alagoanos que perderam, na última quarta-feira, no Tribunal de Contas da União (TCU), a chance de receber o rateio dos precatórios do Fundef, vão continuar buscando, na Justiça, o direito de 60% do repasse para cada cidade. Juntos, os servidores pode dividir R$ 95 bilhões da correção dos valores conquistados pelos municípios.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), os professores têm convicção do direito ao repasse, oriundo da descoberta de um erro que não foi gerado pelos profissionais. A União deixou de repassar por anos bilhões de recursos as cidades.

"Esse valores representam perdas salariais por muito tempo. Receberam salários menores entre os anos de 1998 a 2006, porque o balizador do salário é o custo aluno. E, nesse período, receberam números abaixo da realidade", expôs a professora e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteal), Maria Consuelo.

Algumas cidades já receberam valores elevados, como Arapiraca, onde o prefeito Rogério Teófilo (PSDB) chegou a receber R$ 130 milhões. "O prefeito Rogério estava aguardando o posicionamento do TCU para tomar uma atitude", confirmou Consuelo, acrescentando que há mais 50 ações favoráveis ao rateio por parte dos municípios.

Em Alagoas, cinco prefeitos chegaram a pagar aos trabalhadores. O dinheiro, de acordo com a presidente do Sinteal, precisa ser considerado como parte da valorização do magistério. E isso passa, também, segundo ela, pelo salário digno, que ofereça condições do profissional viver e trabalhar com qualidade.

O deputado João Henrique Caldas (PSB), que antes da eleição fez um grande evento para anunciar seu apoio a categoria, já se procurou a entidade e vai se reunir com a direção, na próxima semana. O parlamentar diz tentar um caminho para resolver o impasse. Em nota à imprensa, a entidade de classe em Alagoas chega a chamar de "insólita e repugnante" a decisão dos ministros do Tribunal de Contas da União.

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