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Especial
06/12/2018 21:00:00

Nasce bebê gerado em útero transplantado de doadora morta


Nasce bebê gerado em útero transplantado de doadora morta
Ilustração

Extra Alagoas

Uma brasileira que recebeu um transplante de útero de uma doadora morta deu à luz a uma menina na manhã desta quarta-feira, 5, no primeiro caso bem-sucedido deste tipo, disseram médicos.

O caso, relatado no periódico médico The Lancet, envolveu a ligação de veias do útero da doadora a veias da receptora, além de artérias, ligamentos e canais vaginais.

Dez casos anteriores de transplante de útero de uma doadora morta nos Estados Unidos, na República Tcheca e na Turquia não resultaram no parto de um bebê vivo.

A menina brasileira nasceu via cesariana, com 35 semanas e três dias de vida, pesando 2,550 quilos, segundo o estudo de caso.

A norma atual para o recebimento de um transplante de útero é que o órgão venha de uma parente viva disposta a doá-lo.

O primeiro bebê nascido após um transplante de útero de uma doadora viva aconteceu na Suécia em 2013. Até hoje, cientistas relataram um total de 39 procedimentos do tipo, que resultaram em 11 partos de bebês vivos.

Especialistas estimam que a infertilidade atinge de 10 a 15 por cento dos casais em idade reprodutiva em todo o mundo. Deste grupo, cerca de uma a cada 500 mulheres tem problemas uterinos.

Antes de os transplantes de útero se tornarem possíveis as únicas opções para estas mulheres eram a adoção ou o uso de barrigas de aluguel.

 

No caso brasileiro, a receptora nasceu sem útero devido a uma doença conhecida como síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser. A doadora tinha 45 anos e morreu devido a um derrame.



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