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Alagoas
10/11/2018 23:00:00

Relatório aponta que seis barragens de Alagoas apresentam risco de rompimento


Relatório aponta que seis barragens de Alagoas apresentam risco de rompimento
Barragem em Delmiro Gouveia

eportagem divulgada pela Folha de São Paulo nesta segunda-feira (19) mostra que diversas barragens do país estão em situação vulnerável e podem representar risco de rompimento. Na lista, baseada em dados de 2017 da Agência Nacional de Águas (ANA), estão seis localizadas em Alagoas, que figura como o segundo estado onde mais se identificou esse tipo de problema. O primeiro com mais barragens em situação vulnerável é a Bahia, com 10 casos registrados. 

Conforme o levantamento, os maiores problemas identificados no estado foram nas barragens Bosque 4, Gulandim, Piauí, Prado, São Francisco e Canoas, que estariam todas em situação de vulnerabilidade. No ano passado, mais uma barragem de Alagoas chegou a entrar na lista, com um total de 7. 

Entre os problemas encontrados em todo o país - em especial nas barragens do Nordeste - estão rachaduras, infiltrações, buracos, vertedores quebrados (que medem a vazão da água) e falta de documentação que comprove a segurança do local. 

Em todo o Nordeste, apenas três estados não apresentaram problemas em barragens: Piauí, Maranhão e Paraíba. Nos demais, foram identificados, além dos 10 casos na Bahia e dos 6 em Alagoas, 5 no Rio Grande do Norte e um no Ceará, Pernambuco e Sergipe. Em todo o país, os problemas acometem 45 barragens em diversos estados. 

Estado em alerta

O engenheiro da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e responsável pelas fiscalizações das barragens em Alagoas, Maurício Malta, destaca que as seis usinas em representam risco são geridas por usinas, sendo cinco da Seresta e uma da Santa Clotilde. O problema, em todas elas, está no equipamento chamado vertedouro [que é por onde a água é expulsa no caso de uma chuva muito forte, por exemplo].

Conforme Maurício, a situação de vulnerabilidade existe, mas a secretaria está em contato com os responsáveis pelas barragens para que a questão seja resolvida o mais breve possível, antes da chegada do próximo inverno. 

Em contato com a Usina Seresta, ele foi informado que já estão sendo providenciadas as trocas dos vertedouros para as cinco barragens. Já na Santa Clotilde, eles adotaram um sistema provisório que baixou o nível da água, minimizando os riscos de rompimento, mas a situação ainda inspira cuidados e o conserto se faz necessário. 

"Risco iminente não tem, mas é preciso ficar em alerta e consertar os vertedouros o quanto antes", pontua o engenheiro, destacando que no mês de janeiro uma nova fiscalização para verificar se a troca dos equipamentos já foi feita será realizada pela secretaria. 

Gazetaweb



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