19/04/2024 10:49:45

06/03/2009 00:00:00

Politíca


Politíca

O foco deveria ser a eleição da Nova Mesa- Diretora da Assembléia Legislativa Estadual (ALE), mas quem chamou à atenção de verdade foi o deputado estadual afastado Cícero Ferro (PMN).

Sem pedir licença, conforme manda o Regimento do Legislativo, Ferro ocupou a tribuna do parlamento por quase meia hora, onde pôde desferir todo o seu veneno, numa espécie de desabafo público.

Ferro falou do seu descontentamento em estar fora do parlamento alagoano, sob o que ele classificou de uma desmoralização e ingerência do judiciário sobre a ALE e fundamentalmente sobre a Constituição Federal.

“A Constituição do Brasil não é diferente aqui em Alagoas se o Ministro do Supremo (Gilmar Mendes) determinou o meu regresso, que se cumpra, mas isso não está sendo feito”, argumentou ferro sobre o parecer dado pelo STF sobre o retorno dos parlamentares “taturanas”.

Como se explica que 15 deputados foram ouvidos e indiciados pela Polícia Federal e somente 8 foram afastados, argumentou Ferro.

ELEIÇÃO DE TOLEDO

O deputado afastado, num tom de ironia e desdém, com os deputados oposicionistas, fez rasgados elogios ao agora presidente oficial da ALE, Fernando Toledo (PSDB).

“Gostaria muito de estar apto a votar no senhor, mas nesse caso não há necessidade de que eu me dê a esse trabalho, pois vossa excelência será eleita do mesmo jeito”, afirmou.

CHACOTA A CASTELO

Já num tom ainda mais desprezível, Cícero Ferro, para citar a sua “estrondosa” votação no pleito de 2006, onde foi eleito para seu quinto mandato consecutivo, fez pouco da presença no Legislativo de Hildon Fidélis, o Castelo (PTB), e seus quase 300 votos.

“Eu fui eleito para essa casa pela quinta vez consecutiva com quase 30 mil votos, o que não é o caso de deputado Castelo, que está aqui com quase 300. não que o senhor não tenha o direito, mas acho que o Judiciário deveria tratar as coisas como se deve, do modo correto”.

EM DEFESA DO CORRELIGIONÁRIO

Indignado com a galhofa de Cícero Ferro, em relação ao deputado Castelo, Judson Cabral (PT) pediu a palavra e desbafou na tribuna.

“A dignidade de um homem não se mede pela quantidade de votos dele, mas sim pela honra que o mesmo dispõe no exercício de suas funções”. desabafou Cabral.

com melhornoticia // renato buarque e edenilda cordeiro



Enquete
Na Eleição de outubro, você votaria nos candidatos da situação ou da oposição?
Total de votos: 30
Notícias Agora
Google News