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16/11/2018 17:00:00

Veículos de imprensa dos EUA apoiam ação de CNN contra Trump


Veículos de imprensa dos EUA apoiam ação de CNN contra Trump

MSN

Veículos de imprensa como The New York TimesThe Washington PostThe Associated Press e até a Fox News, favorável a Donald Trump, decidiram apoiar a ação da CNN contra a administração do republicano.

A emissora processou o presidente e alguns de seus assessores na última terça (13) para que o repórter Jim Acosta tenha a sua credencial que dá acesso à Casa Branca recuperada.

O jornalista perdeu o passe após se envolver em um embate com Trump durante uma coletiva de imprensa realizada após as eleições legislativas de 6 de novembro.

O governo alega que o repórter tocou de forma agressiva em uma auxiliar que tentava tirar um microfone de sua mão no evento e que ele agiu de forma desrespeitosa com os colegas ao não ceder a vez.

Os jornais e emissoras planejam apresentar comentários e argumentos à Justiça para dar suporte à ação da CNN, segundo comunicado divulgado nesta quarta (14).

"Sejam as notícias do dia a respeito de segurança nacional, economia ou o meio ambiente, repórteres que cobrem a Casa Branca devem permanecer livres para fazer perguntas", diz o texto, assinado por 13 veículos.

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"É imperativo que jornalistas independentes tenham acesso ao presidente e às suas atividades, e que jornalistas não sejam barrados por razões arbitrárias."

O apoio da Fox News, rival da CNN há anos, foi o que mais surpreendeu. Em comunicado, o presidente da emissora, Jay Wallace, afirmou que apesar de "não tolerarem o crescente tom antagônico" entre o presidente e organizações de mídia, "apoiam a liberdade de imprensa".

Outras empresas de comunicação sinalizaram que devem aderir à corrente, como CBS News e BuzzFeed.

Protocolada nesta terça (13) em uma corte de Washington, a ação alega que os direitos de Acosta e da CNN previstos na primeira e na quinta emendas constitucionais (que tratam da liberdade de expressão e de imprensa e do abuso de poder por parte do estado, respectivamente) foram violados com a suspensão da credencial.

Estão na lista de acusados Trump, o chefe de gabinete do republicano, John Kelly, a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, o vice-chefe de gabinete para comunicações, Bill Shine, o diretor do Serviço Secreto, Joseph Clancy, e o funcionário do Serviço Secreto que apreendeu a credencial de Acosta.

CNN afirmou que, caso não forem contestadas, "as ações da Casa Branca criarão um perigoso efeito inibidor para qualquer jornalista que cobre nossos representantes eleitos."

Em resposta à medida, a secretária de imprensa da Casa Branca afirmou que a gestão Trump vai se "defender vigorosamente do processo".

Com informações da Folhapress.



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