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Polícia
08/11/2018 07:00:00

IML não tem previsão para liberar corpo de italiano, diz Perícia Oficial


IML não tem previsão para liberar corpo de italiano, diz Perícia Oficial
Carlo Cicchelli,

Com Gazetaweb

inda não há previsão para que o Instituto Médico Legal (IML) libere o corpo do advogado italiano Carlo Cicchelli, de 48 anos, encontrado morto na segunda-feira (5), dentro de uma residência no bairro da Ponta Grossa, em Maceió. O consulado agiliza documentações para os exames de identificação. 

De acordo com a assessoria de comunicação da Perícia Oficial de Alagoas (PO/AL), em nome da família, a representante do consulado compareceu na tarde de ontem ao IML e recebeu orientações sobre os procedimentos de identificação e liberação do corpo. 

"Ela ficou de retornar hoje ao IML, com a documentação solicitada, para que a unidade providencie os exames de identificação. Quanto aos contatos feitos pela família do italiano, não há nenhuma informação até o momento", afirmou a assessoria. 

A Perícia disse que não há previsão para a liberação do corpo, levando em conta os procedimentos cabíveis ao caso, já que o cadáver precisa, em primeiro lugar, ser identificado oficialmente, através de prova técnica. 

Questionada sobre a possibilidade de outros exames complementares, como DNA e papiloscopia, a Perícia salientou que só terá mais detalhes após a conclusão da necropsia. 

A família do advogado havia dito à imprensa que o corpo será cremado no Brasil e, em seguida, levado para a Itália. Os trâmites para a cremação e o traslado serão feitos pelo irmão, Antônio Cicchelli, e por um cunhado da vítima. 

O crime

O corpo do italiano foi localizado pela Delegacia de Homicídios. O advogado chegou a Maceió, em junho, e os parentes estavam há meses sem contato. Por isso, acionaram o Consulado para comunicar o desaparecimento.

De acordo com a Polícia Civil (PC), o corpo do advogado estava dentro de um saco, amarrado na área de serviço da residência. 

Em depoimento, Clea - namorada do advogado e suspeita do crime - relatou, também, que tinha uma relação tumultuada com a vítima, "sendo agredida pelo advogado". Eles mantinham uma relação desde 2014. 

Segundo a família, o advogado veio para Maceió para se encontrar com Clea. A última vez que ele entrou em contato com os parentes foi no dia 27 de setembro, para pedir o envio de 2.500 euros na conta do Banco do Brasil no nome de Gisela de Lima, suposta irmã da parceira afetiva que Carlo tinha na capital. Suspeita-se que o advogado esteja morto há 40 dias. 



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