O JOGO – 1º TEMPO

Bola rolando e o CSA desde os primeiros minutos se mostrava mais ativo, buscando o jogo e não demorou para criar a primeira chance. Hugo Cabral arriscou de fora da área, a bola desviou na defesa e assustou o goleiro Marcelo Pitol.

O ímpeto do time azulino porém, deixava brechas para o até então retraído Brasil de Pelotas. O time gaúcho passou a atacar e nas bolas paradas assustou algumas vezes, com Wallace Pernambucano e Wellington Junior, ex-CRB.

A partida seguia movimentada e o time marujo tentava se organizar em campo, fechar os espaços e continuar atacando; Nos 15 minutos finais, Didira chegou muito perto ao arriscar de fora e assustar o time adversário e levantar a torcida azulina.

O jogo era nervoso, o CSA tinha dificuldades para entrar na área adversária e não podia se arriscar, porque tinha pela frente um rival perigoso. Mesmo assim, a equipe alagoana seguiu tentando e a insistência foi recompensada.

Aos 44 minutos, Rafinha recebeu na lateral, carregou para entrada da área e bateu de direita, com a bola desviando nas costas de Hugo Cabral, enganando o goleiro adversário e balançando as redes. Festa no Rei Pelé e final do primeiro tempo. CSA 1 a 0.

Foto: Thiago Davino

2º - TEMPO

Na volta para o segundo tempo o ritmo parecia o mesmo e o CSA seguiu criando e quase amplia o marcador. Walter fez grande jogada e cruzou para Hugo Cabral, que de cabeça, exigiu grande defesa do goleiro Marcelo.

O Brasil de Pelotas por sua vez, já não era tão ativo como o CSA e esperava os espaços para poder atacar. O time alagoano administrava o jogo, mantinha a posse de bola, mas não se arriscava.

Se no primeiro tempo a bola rolou de fato, no segundo tempo as faltas eram constantes, assim como os cartões. O CSA se adiantava e parava de todas as formas, qualquer investida do time visitante.

Na metade da etapa, o técnico Marcelo Cabo fez duas mudanças consideráveis. Tirando Daniel Costa e Walter, para as entradas de Juan para cadenciar e distribuir o jogo e apostar na velocidade de Neto Berola.

Foto: Thiago Davino

O tempo passava, o jogo entrava na sua reta final e o CSA seguia cadenciando o jogo, quando poderia buscar a definição. O Brasil de Pelotas passou a gostar do jogo e assim como no primeiro tempo, conseguiu minutos de muita superioridade, ficando muito perto de marcar em três oportunidades com Lourency e Wallace Pernambucano, parando no goleiro Lucas Frigeri que salvou o time marujo.

A partida entrava nos seus 15 minutos finais e o cenário mostrava um Brasil de Pelotas marcando saída de bola do CSA, que neste momento estafa totalmente recuado. O time da casa era quem buscava os espaços para contra-atacar e quando ia ao ataque, não conseguia levar perigo.

O últimos minutos eram tensos, a partida seguiria até os 49 minutos e o Brasil tinha maior volume de jogo. Mas num contra-ataque rápido, o CSA avançou, Didira encarou a defesa e bateu de esquerda, com muita categoria e acertou o ângulo. Golaço do CSA.

Com 2 a 0 no marcador, o time marujo segurou a posse de bola e garantiu uma vitória importante, rumo ao acesso.