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Saúde
17/10/2018 14:08:00

Depressão aumenta riscos de problema cardiovascular


Depressão aumenta riscos de problema cardiovascular
Ilustração

Ainteração entre corpo e mente é cada vez mais esclarecida pela ciência. Um paciente com depressão, muitas vezes negligenciada, pode sofrer alterações endócrinas, neurológicas, imunológicas e cardiovasculares. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente existem mais de 350 milhões de pessoas com depressão no mundo.

“Aqueles que sofrem com a depressão costumam ter uma série de sintomas que caracterizam uma verdadeira ameaça ao coração. Um deles, por exemplo, é a insônia, que pode aumentar o risco de hipertensão arterial em mais de 30%, segundo estudos. A ansiedade excessiva também é outro fator de risco, que pode gerar uma arritmia cardíaca e levar a um quadro de infarto. Além disso, a doença cardíaca por si só pode levar a um quadro de depressão”, aponta o cirurgião cardiovascular, Dr. Marcelo Sobral.

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Um estudo da Universidade de Santo Amaro (Unisa), apresentado no último Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, em 2017, analisou justamente essa relação entre a depressão e os riscos ao coração e concluiu que o tratamento do distúrbio psicológico pode ajudar a reduzir drasticamente a ocorrência de problemas cardíacos.

“Ambas as condições podem ter sintomas semelhantes como fadiga, anorexia, redução da interação com tendência ao isolamento, além de prejuízo do sono, alimentação e diminuição da atenção, por isso, os tratamentos precisam ser coordenados. O acompanhamento psicológico pode ajudar o paciente a falar sobre suas emoções, identificar seu estado mental e físico e principalmente, aumentar as chances de estabilização dos fatores de riscos para saúde”, afirma Thais Silva, psicóloga da Clínica Soulleve.



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