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Violência
16/10/2018 00:00:00

Casos de mortes de mulheres por ex-companheiros levantam debate sobre políticas contra o feminicídio


Casos de mortes de mulheres por ex-companheiros levantam debate sobre políticas contra o feminicídio
Ilustração

Especialistas em segurança pública defendem políticas para prevenir o assassinato de mulheres em contextos de desigualdade de gênero.

Durante o último feriado prolongado, São Paulo registrou pelo menos quatro casos de feminicídio. Elen Bandeira, Renata Beisman, Renata Souza e Sheron Monteiro foram mortas nos últimos dias pelos ex-companheiros.

O crime, criado em 2015, é uma qualificadora do homicídio doloso, o que agrava a pena do agressor.

A criminalista Luiza Nagib Eluf, procuradora de Justiça aposentada, disse que é preciso reeducar a população brasileira para acabar com o machismo. Para ela, o assassinato de mulheres não é novidade, mas agora o que antes era crime passional vira crime hediondo.

A diretora executiva do Fórum de Segurança Pública, Samira Bueno, explicou que é comum que conflitos de gênero comecem no âmbito doméstico. Ela acreditou ser fundamental denunciar casos de mulheres que sofrem violência dos parceiros para evitar tragédias como essas.A Secretaria de Segurança Pública apontou que nos oito primeiros meses do ano, casos de feminicídio cresceram 12%, em relação ao mesmo período de 2017. De acordo com a pasta, houve 84 casos de homicídio com agravante feminicídio em 2018 contra 75 registrados no ano passado.




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