19/04/2024 11:38:01

19/06/2007 00:00:00

Polícia


Polícia

Chegou ao fim a aflição de duas famílias. O procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, pediu, agora há pouco, a prisão do promotor de Justiça da comarca de Anadia, Carlos Fernando Barbosa de Araújo. O promotor foi denunciado, em ação penal pública, por abusar sexualmente da própria filha e da enteada.

Ele é acusado de praticar estupro e atentado violento ao pudor, além de outros crimes da mesma espécie. Na ação penal, o procurador-geral de Justiça pede ao Tribunal de Justiça que o denunciado se mantenha afastado do cargo, seja considerado incapaz para o exercício do poder familiar, de tutela ao curatela e, por fim, que perca o cargo público.

“Lamentamos que tais fatos tenham sido praticados por um profissional que, por dever funcional, deveria zelar pela lei, pela ordem e moralidade pública”, afirmou Coaracy Fonseca.

Inquérito

O caso - o pedido de prisão de um promotor, que tem um inquérito administrativo que sugere ação penal e civil é o primeiro da história de Alagoas.

O corregedor-geral do Ministério Público, Lean Araújo, esteve à frente do inquérito administrativo e contou que ele é acusado de abusar sexualmente de três filhas, que hoje têm 25, 14 e cinco anos.

O caso começou a ser investigado no início do ano passado, quando a filha mais velha (do primeiro casamento do promotor) e a enteada dele (de outro casamento) denunciaram o caso ao Ministério Público.

Foi aberto um procedimento investigado e meses depois, a mãe da adolescente descobriu que a filha mais nova, na época com apenas quatro anos, também era abusada pelo pai.

Com as provas, a família denunciou novamente o caso à promotoria, mas o corregedor-geral decidiu não juntar os processos, para que pudessem concluir a investigação de forma mais ágil.

No dia 6 de junho, quando concluiu o inquérito, o corregedor-geral disse que há provas e indícios que o promotor tem ‘conduta pervertida’ e que, por isso, não pode assumir o cargo de promotor de Justiça.

“A Corregedoria-Geral de Justiça sugere uma ação penal contra o promotor. Normalmente, a sanção administrativa é de advertência à suspensão, mas entendemos que ele também deve perder o cargo, por isso também propomos uma ação civil”, explicou Lean Araújo.

Com assessoria - Elaine Rodrigues



Enquete
Na Eleição de outubro, você votaria nos candidatos da situação ou da oposição?
Total de votos: 30
Notícias Agora
Google News