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19/06/2007 00:00:00

Saúde


Saúde

Depois de suspender a greve por uma semana para retomar as negociações com o Governo do Estado, os médicos da rede pública estadual de saúde decidiram, em assembléia realizada na noite de ontem, retomar a greve da categoria, mantendo apenas o atendimento de urgência e emergência no Estado.

Com as atividades paralisadas desde o dia 28 de maio, a categoria exige reajuste de 50%, além de melhores condições de trabalho. Na última semana, após a primeira rodada de negociações com o Governo do Estado, a categoria havia decidido pela suspensa da paralisação até a reunião de ontem à tarde com o secretário de Administração, Adriano Soares, que na condição de representante do Estado voltou a oferecer 5% de reajuste na folha deste mês; criação de uma comissão paritária para analisar, juntamente com técnicos do Estado, onde o setor saúde pode economizar para transformar essa economia em reajuste, a partir do próximo ano, e criação de uma mesa de negociação a partir de 2008 para discutir, então, a possibilidade de aumento salarial.

Após a reunião, considerada frustrante pelos sindicalistas, a proposta do Governo foi levada para a assembléia da categoria, que rejeitou por unanimidade e votou pela retomada do movimento paredista.

Segundo Wellington Galvão, presidente do Sindicato dos Médicos, a reunião de ontem foi uma das mais representativas da categoria, contando com a presença maciça de médicos, diretores do Conselho Regional de Medicina, do presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Eduardo Santana, além do deputado Judson Cabral e dos vereadores Fátima Santiago e Marcelo Malta

Na tarde de hoje, uma comissão do sindicato irá à Assembléia Legislativa para pedir o apoio dos deputados na negociação entre a categoria e o Governo e apresentar aos deputados a situação de calamidade que os médicos trabalham.

“A proposta do governo é um desrespeito à categoria, não aceitamos mais este salário de fome. Queremos um mínimo de dignidade. O Estado negociou com os professores e com os policiais, é verdade que não temos arma, mas somos o elo com a saúde da sociedade e merecemos respeito”, lamentou Galvão.

Quanto à possibilidade de novas negociações, o sindicalista disse que a categoria permanece aberta ao diálogo e que caberia ao Governo do Estado retomar as negociações com propostas razoáveis.

Fonte - www.alagoas24horas.com.br - Cláudia Galvão



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