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Polícia
08/09/2018 21:00:00

Preso acusado de envolvimento em esquema de corrupção em Mata Grande


Preso acusado de envolvimento em esquema de corrupção em Mata Grande
Momento da prisão do acusado

empresário Carlos Rodrigo de Barros Barbosa Leão, de 35 anos, foi preso nesta sexta-feira (7), na zona rural de Arapiraca, durante o cumprimento de mandado de prisão. Foragido da Justiça, Rodrigo foi investigado pelo envolvimento em esquema de corrupção na Prefeitura de Mata Grande, no Sertão alagoano. 

A prisão foi efetuada por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que contou com o apoio de militares do Pelotão de Radiopatrulha de Arapiraca. 

Ao chegarem à chácara onde o acusado se encontrava, os militares avistaram Rodrigo conduzindo um automóvel em alta velocidade. Ainda segundo a polícia, durante a tentativa de fuga, o acusado furou o bloqueio feito pela guarnição, mas foi capturado logo em seguida. 

Após buscas na sua residência, a polícia localizou uma pistola de calibre 380 e 10 munições intactas, além de um aparelho celular e R$ 2 mil em espécie. 

O acusado foi encaminhado para a Central de Polícia Civil de Arapiraca e deve ser transferido para o sistema prisional nas próximas horas. 

O empresário já havia sido preso, em 2017, dentro de um motel durante a quarta fase da Operação Sepse, desencadeada pelo Grupo Estadual de Combate a Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual (MPE), após a descoberta do uso de notas frias para justificar o desvio de recursos públicos.

De acordo com os promotores que deram início às investigações, Carlos Rodrigo é proprietário de empresas de fachada que vendiam notas fiscais falsas para prefeituras. Uma das empresas em nome dele, a R.R Distribuidora Ltda, seria responsável pelo desvio de R$ 1,5 milhão da Prefeitura de Mata Grande. 

As notas fiscais fraudulentas serviam para "justificar" a aquisição de remédios, que nunca chegaram aos postos de saúde do município sertanejo. No decorrer das investigações, o MPE também descobriu que o empresário cobrava 8% do valor das notas. 



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