No MDB, mais vale o resultado positivo nas urnas que a defesa do governo Temer. A mesma interpretação vale para alianças locais. É isso que justifica o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) pedir votos para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e acenar informalmente a Ciro Gomes (PDT) quando o partido tem um candidato próprio, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles.
Meirelles, mesmo sendo candidato do MDB, também tenta se livrar das sombras de Temer. "Não sou candidato do governo", disparou no início deste mês. O presidente carrega o título de ser o mais impopular da história, é rejeitado por 82% da população.
Ainda assim, Meirelles garante que a popularidade Temer não interfere em sua candidatura. ainda não acreditar que a baixa avaliação do presidente interfere em sua candidatura. "Até porque não interfere no meu trabalho (...). Minha candidatura é resultado de tudo aquilo que eu fiz, seja no governo que terminou com 80% de popularidade, seja no governo que, por outras razões, terminou com baixa popularidade."
No Maranhão, a situação é semelhante. Não é Meirelles, que embora tente afastar de Temer, que é o candidato do MDB no estado. O nome de Temer passa bem longe. Roseana Sarney, candidata ao governo, esse esforça desde a pré-campanha para se alinhar ao ex-presidente Lula, líder nas intenções de votos no estado.