A atração por produtos alimentícios alternativos, especialmente se for promovida por celebridades do cinema ou do esporte, pode se tornar uma autêntica moda. Foi o que aconteceu com o óleo de coco, cada vez mais procurado por quem tem interesse em uma alimentação saudável. Na rede, circulam informações de todo tipo sobre os supostos benefícios múltiplos desse óleo para a saúde, também usado como cosmético. A epidemiologista Karin Michels, da Harvard T. H. Chan Harvard School of Public Health, sufocou o entusiasmo e inflamou o debate sobre suas características. Em uma conferência que deu em uma universidade alemã, vista até agora mais de um milhão de vezes no Youtube, a professora definiu o óleo de coco como “veneno puro” e disse que é “um dos piores alimentos que se pode usar”. Ela também criticou outros alimentos da moda, como sementes de chia ou açaí.