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03/02/2009 00:00:00

Polícia


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Alagoas ganhou nesta terça-feira (03) importante ferramenta no combate à criminalidade com a inauguração do Sistema de Identificação Criminal (AFIS Criminal) que funcionará na sede do Instituto de Identificação (IC), situado na Rua Cincinato Pinto, 265, no Centro de Maceió.

A solenidade de inauguração contou com as presenças de diversas autoridades, entre elas, o diretor de Políticas da Defesa Social (SEDS), Romildo Albuquerque; o delegado-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco; a diretora do Centro de Perícias Forenses (CPFor), Ana Márcia; o diretor do Instituto de Identificação, delegado Kelmann Vieira; a diretora do Instituto de Criminalística (IC), Rosana Coutinho; além de representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, e da Intendência Geral do Sistema Penitenciário, e do gerente Comercial da Montreal (empresa responsável pela implantação do sistema), Antônio Hélio Pessoa.

O AFIS é um sistema automatizado de identificação de impressões digitais capaz de identificar de forma instantânea essas impressões deixadas em locais de crime por possíveis suspeitos. “Ele realiza automaticamente a leitura e comparação de fragmentos de impressões digitais na base de dados, tanto civil quanto criminal, possibilitando maior agilidade na apuração de inquéritos policiais”, explica a diretora do CPFor, Ana Márcia.

O programa permite ainda a pesquisa por meio de fotos, seja para comparar os traços físicos ou identificar marcas como tatuagens e cicatrizes. E ajuda ainda na identificação de pessoas mortas por meio das impressões digitais. “A unidade alagoana é uma das primeiras em funcionamento em todo o Brasil, e faz parte de mais um projeto em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que visa oferecer agilidade e eficiência nos serviços prestados pela segurança pública à população alagoana”, disse o diretor de Políticas da SEDS, Romildo Albuquerque.

O diretor do Instituto de Identificação, Kelmann Vieira, lembrou que o órgão, além da identificação civil, tem a atribuição de cuidar da identificação criminal, uma missão que vinha sendo esquecida nos últimos anos. O sistema foi implantado em 2003, mas esteve parada durante todos esses anos. “A partir de agora, vamos colaborar efetivamente no combate ao crime, por meio de uma ferramenta moderna e dentro de uma integração que deve nortear as ações dos organismos de segurança pública do Estado”, acrescentou.

O delegado-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, revelou que o AFIS Criminal funcionará em regime de plantão de 24 horas, e policiais vão se revezar diariamente na execução do trabalho. “Com isso, Alagoas está ganhando um grande instrumento de combate ao crime”, acrescentou. Serão submetidos, obrigatoriamente, à Identificação Criminal, as pessoas autuadas em flagrante delito (APF, TCO, BOC e Auto de Apreensão de Menor Infrator) que não possuírem documento de identificação civil – carteira de identidade ou documento similar -, no momento da lavratura do procedimento policial.

São igualmente alcançadas pela medida, as hipóteses previstas na Lei Nº 10.054/200 – que trata da Identificação Criminal –, e de Nº 9.034/95 – que define e regula meios de prova e procedimentos investigatórios que versem sobre ilícitos decorrentes de ações praticadas por quadrilha ou bando ou organizações ou associações criminosas de qualquer tipo; ou ainda em cumprimento a Mandado de Prisão, nos termos da Lei. Aqueles civilmente identificados não serão submetidos à identificação criminal.

O sistema permitirá também a formação de um banco de dados para futura integração nacional.

com alagoas24horas //



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