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18/06/2007 00:00:00

Direitos Humanos


Direitos Humanos

Não foi bem como os organizadores esperavam - a expectativa era de 60 mil pessoas - mas quem foi à orla de Maceió na tarde deste domingo pôde conferir a performance de drag quens ao som de música eletrônica, além de muita animação e conscientização.

Organizada pelo Grupo Gay Afro-Descendente Filhos do Axé, em parceria com a ONG Pró-Vida, Centro de Jovens de Maceió, Associação dos Homossexuais do Complexo Benedito Bentes, Fórum Municipal de Juventude de Maceió e outras organizações da sociedade civil, a VII Parada do Orgulho GLBT reuniu centenas de pessoas, que se concentraram em frente ao clube Fênix Alagoano e seguiram em direção ao Alagoas Iate Clube.

Segundo Dino Alves, um dos organizadores, a edição deste ano da Parada do Orgulho Gay tinha como objetivo ser uma das politizadas, com forte caráter educativo, integrando os diversos segmentos da sociedade, e não apenas gays, lésbicas, bissexuais e travestis.

“Apenas no ano passado foram notificados 21 assassinatos de homossexuais em Alagoas, resultado da intolerância sexual e do preconceito enraizado no inconsciente de algumas pessoas e a parada é um instrumento importante no enfrentamento à violência e afirmação das diferenças”, destacou.

Para a travesti Fabíola Silva, a parada não é um momento festivo e sim um ato político de afirmação da existência da diversidade sexual, “onde pedimos à sociedade que nos respeite e que façam adesão à nossa luta pelo fim da violência, pela igualdade e pelo fim do preconceito”.

A mensagem parece ter encontrado eco, visto a diversidade de pessoas que acompanharam a manifestação, alguns com surpresas, mas acima de tudo com respeito.

Fonte: Com assessoria



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