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02/02/2009 00:00:00

Politíca


Politíca

Quase um ano e dois meses depois de ter renunciado à presidência do Senado Federal, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) deu a volta por cima e está de volta aos holofotes. Nesta segunda-feira, 2, Renan obteve duas vitórias pessoais; a sua aclamação como líder da bancada do PMDB no Senado e a eleição do senador José Sarney (PMDB-AP) para suceder o também peemedebista Garibaldi Alves (RN) no comando da Casa.

Renan foi o principal incentivador da candidatura de Sarney, sob o principal argumento de que o partido por ser dono da maior bancada no Senado, não poderia abrir mão do direito de assumir a presidência. Para seus adversários, a decisão dele em brigar por uma candidatura própria do PMDB seria um ‘troco’ ao senador Tião Viana (PT-AC), o outro pretendente a cadeira que Renan ocupou por quase três anos até renunciar em dezembro de 2007.

Na época da crise que envolveu o senador alagoano, Tião Viana – 1º vice-presidente da Casa – assumiu o posto por dois meses durante uma licença solicitada por Renan e adotou medidas que não somente desagradaram ao PMDB, como ao próprio Renan. Durante as conversas para que Sarney aceitasse disputar o cargo, o gabinete de Renan virou reduto de senadores interessados em manter comissões e cargos importantes na Mesa Diretora do Senado.

Até adversários que o senador alagoano possui dentro de seu próprio partido, como Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (PE), reconheciam que Renan em caso da vitória de Sarney voltaria a ser um nome importante dentro do Senado Federal brasileiro. “Renan volta como rei ao Senado, volta por cima, como chefe absoluto em dupla com Sarney”, chegou a dizer Simon em entrevista a Agência Estado, quando indagado sobre seu pensamento à respeito de Renan.

“Será um retorno triunfal, ele volta como mandachuva, será o homem forte do Senado”, emendou Jarbas Vasconcelos, outro desafeto do alagoano no PMDB.

Bancou e venceu

Ao bancar a candidatura de Sarney, Renan saiu-se vitorioso e mostrou o quanto ainda possui forte liderança junto a outros senadores. Ao comentar em sua coluna a disputa pela presidência do Senado entre Sarney e o petista Tião Viana, o jornalista alagoano Cláudio Humberto Rosa e Silva, escreveu: “A eleição no Senado responderá a duas perguntas – quantos senadores não gostam de Tião Viana e quantos não gostam de Renan Calheiros”.

com alagoas24horas // valderi melo



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