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14/08/2018 14:30:00

Líder supremo do Irã proíbe negociação com os EUA, mas descarta guerra


Líder supremo do Irã proíbe negociação com os EUA, mas descarta guerra
líder maior irfaniano

líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, rejeitou nesta segunda-feira (13) a proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de realizar negociações sem pré-condições para melhorar as relações entre os dois países, mas descartou a possibilidade de uma guerra entre Teerã e Washington.

O governo americano impôs novamente sanções contra o país na semana passada após abandonar em maio um acordo internacional de 2015 que tinha como objetivo reduzir o programa nuclear do Irã em troca da suspensão de sanções econômicas. Trump também ameaçou penalizar empresas que continuarem a operar na República Islâmica.

"Eu proíbo a realização de qualquer negociação com os Estados Unidos... os Estados Unidos nunca permanecem leais a suas promessas em negociações", disse Khamenei, que dá a palavra final sobre as políticas do Irã.

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"A saída dos Estados Unidos do acordo nuclear é uma prova clara de que não se pode confiar nos Estados Unidos", disse Khamenei a aglomeração de milhares de iranianos, segundo a TV estatal.

As sanções visam o comércio do Irã em ouro e outros metais preciosos, suas compras de dólares e sua indústria automobilística.

Washington havia dito que a única chance do Irã evitar as sanções era aceitando a oferta de Trump para negociar um acordo nuclear mais rígido. Autoridades iranianas já rejeitaram a oferta, mas essa é a primeira vez que Khamenei comenta publicamente o assunto.

Entretanto, Khamenei rejeitou a possibilidade de uma guerra com os Estados Unidos.

"Eles (os norte-americanos) estão exagerando a possibilidade de uma guerra com o Irã. Não haverá nenhuma guerra. Nós nunca começamos uma guerra e eles não vão confrontar o Irã militarmente", disse.

Khamenei, cujos comentários desta segunda-feira acontecem em meio a forte queda na moeda iraniana que provocou protestos violentos no país, criticou o governo do presidente Hassan Rowhani, um clérigo pragmático que liderou a assinatura do acordo em 2015 com o objetivo de encerrar o isolamento político e econômico do Irã.

"Mais do que as sanções, a má gestão econômica (do governo) está colocando pressão sobre iranianos comuns... Eu não chamo de traição, mas de um grande erro de administração", disse Khamenei segundo a TV estatal. "Com melhor gestão e planejamento nós podemos resistir às sanções e superá-las", acrescentou ele. Com informações da Folhapress. 



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