Em clima descontraído e com mudas de plantas alusivas à cannabis e cigarros nas mãos, os manifestantes, a maioria jovens, percorreram todos os espaços da Universidade pedindo a liberação do consumo da droga em todos os seus usos. "Queremos a legalização de todos os ciclos que envolvem a maconha, desde a produção, comercialização e seus usos, inclusive os medicinais, não só os recreativos", defendeu um dos coordenadores do Coletivo, Renato Cinco.
A intenção do movimento, como explica o coordenador, é diminuir o tráfico de drogas no país. "Não podemos acabar com o poder tráfico, isso seria muita pretensão nossa, até porque a maconha não é a droga mais cara, apesar de ser a mais vendida, mas pelo menos diminuir a violência que ele gera", afirmou Cinco.
O movimento de defesa da liberação da maconha começou em 1999 em New York através da ONG "Cures not War". No Brasil chegou em 2002. No ano passado 13 cidades brasileiras, entre elas o Rio de Janeiro, sede do movimento, Porto Alegre e Brasília, organizaram marchas pela liberação da maconha. "Isso mostra o interesse cada vez maior pela legalização em virtude dessa verdadeira guerra que é o tráfico", finalizou.
com terra // lucy silva (Foto G1)