A Polícia Civil incinerou, na manhã deste sábado, 753 quilos de maconha que foram apreendidos, semana passada, durante uma operação no bairro do Feitosa. A operação que transportou a droga para a usina Sumaúma, em Marechal Deodoro, onde houve a queima, contou com a participação de mais de 30 policiais civis, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) e do Tático Integrado Grupamento de Resgates Especiais (Tigre).
A delegada Rebeca Cordeiro, que está respondendo pela Delegacia de Repressão ao Narcotráfico, explicou que a queima da droga foi autorizada pela Justiça, após parecer do Ministério Público. “É um procedimento legal, visto que já temos o laudo do Instituto de Criminalística e uma amostra do entorpecente”, ressaltou.
Segundo Rebeca Cordeiro, a polícia já tem o nome dos proprietários da droga, mas apenas o nome de um deles foi divulgado. Trata-se de Edilson Marinho Guedes, o “Rei da Nóia”. O nome dos outros envolvidos na quadrilha não serão divulgados para não atrapalhar as investigações.
A droga foi apreendida numa residência, localizada na rua São Cristóvão, no bairro do Feitosa, durante o cumprimento de uma busca e apreensão autorizada pela 17ª Vara Criminal. Inicialmente, foi divulgado que eram 776 quilos, mas houve a pesagem oficial pelo Instituto de Criminalística e foi constatado que eram 753.
Essa foi a segunda queima de droga realizada pela Polícia Civil em dois meses. No dia 25 de novembro, a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico já havia incinerado mais de 100 quilos de maconha e crack.
A queima da droga, ocorrida neste sábado, foi acompanhada pela promotora da 15ª Vara Criminal, Sanda Malta, e pelo diretor de Políticas de Segurança Pública da Secretaria de Defesa Social, Romildo Albuquerque.