“Sou de Paulo Jacinto, vim pra Maceió para trabalhar como professora há mais ou menos 15 anos.
Faço monitoria e já lecionei para crianças especiais. Trabalho com contratos do governo, de dois em dois anos, mas há seis meses estou parada.
Vendo cafezinho, macaxeira e cuscuz. Tem dia que dá dinheiro, tem dia que não. Sou costureira também. Comecei neste ponto quando uma amiga vendia churrasquinho e pediu ajuda.
Então, ela ficou no período da manhã e eu à tarde e à noite. Agora é só esperar a próxima monitoria. Enquanto isso, a gente vai levando” - Ana Lídia, 53 - de Paulo Jacinto, trabalha em Maceió.