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Dados divulgados pelo Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac), da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL), nesta sexta-feira (3), apontam para uma redução no número de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) — homicídio doloso, latrocínio (roubo seguido de morte) e lesão corporal com resultado de morte — no mês de julho, em Alagoas.
Segundo o levantamento, julho registrou ao todo 103 homicídios, menor taxa dos últimos três anos, uma redução de 7,2% em comparação com o mesmo período do ano passado: o número caiu de 111 para 103.
Ainda conforme os dados, se comparado a taxa de CVLIs entre janeiro e julho deste ano com o de 2017, registra-se uma redução de 18%.
O levantamento também mostra que no mês de julho, dos 103 homicídios registrados no Estado, as cidades com maiores incidências nos crimes foram: Maceió (46) e Arapiraca (7). Os dias da semana que mais tiveram homicídios foram domingo, seguido de terça-feira e sábado. Homens, com idades entre 18 e 29 anos, continuam sendo as maiores vítimas dos homicídios.
Ainda segundo o balanço, a maioria das vítimas foi morta por Projétil de Arma de Fogo (PAF), seguido de arma branca (faca), nas imediações das próprias residências e vias públicas.
Da cor ou raça das vítimas
Dos homicídios registrados pela SSP/AL, no período de janeiro a julho deste ano, pardos (71,8%) são continuam sendo as maiores vítimas do crime no Estado.
Para os analistas do Atlas, “é como se os não negros alagoanos vivessem nos Estados Unidos, que em 2016 registrou uma taxa de 5,3 homicídios para cada 100 mil habitantes, e os negros alagoanos vivessem em El Salvador, cuja taxa de homicídios alcançou 60,1 por 100 mil habitantes em 2017”.
