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Alagoas
02/08/2018 07:38:00

Alagoas tem 38 municípios em situação de emergência por causa da seca


Alagoas tem 38 municípios em situação de emergência por causa da seca

Trinta e oito municípios de Alagoas tiveram a situação de emergência por causa da seca reconhecida pelo Governo do Estado. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (1º) pela Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), e o decreto deve ser publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).

Ainda segundo a AMA, o Governo entrou em contato com o Ministério da Integração Nacional para pedir que a avaliação do decreto seja antecipada, e a Operação Pipa, retomada imediatamente nesses locais.

Os municípios em situação de emergência são

Água Branca;
Arapiraca;
Batalha;
Belo Monte;
Cacimbinhas;
Canapi;
Carneiros;
Craíbas;
Coité do Nóia;
Delmiro Gouveia;
Dois Riachos;
Estrela de Alagoas;
Girau do Ponciano;
Inhapi;
Igaci;
Jacaré dos Homens;
Jaramataia;
Lagoa da Canoa;
Major Izidoro;
Maravilha;
Mata Grande;
Minador do Negrão;
Monteirópolis;
Olho D’Água das Flores;
Olho D’Água do Casado;
Olivença;
Ouro Branco;
Palestina;
Palmeira dos Índios;
Pão de Açúcar;
Pariconha;
Piranhas;
Poço das Trincheiras;
Quebrangulo;
Santana do Ipanema;
São José da Tapera;
Senador Rui Palmeira;
Traipu.
O programa de distribuição de água por carros-pipa é realizado pelo Exército, e foi suspenso pelo Governo Federal alegando seca fraca. Os prefeitos, no entanto, dizem que o volume de chuvas não foi suficiente para encher os reservatórios, e que a água potável anda escassa.

“Este ano tem sido bastante irregular, com um dos piores invernos. Maio choveu, junho foi seco, julho choveu um pouco, mas não deu para molhar a terra. Os agricultores não conseguem arar as terras para fazer plantio. Infelizmente, vamos ter prejuízo na agricultura”, afirma Hugo Wanderley, presidente da AMA.

No decreto, o governador Renan Filho (MDB) diz que compete ao Estado a preservação do bem-estar da população e das atividades socioeconômicas das regiões atingidas por eventos adversos, bem como a adoção imediata das medidas que se fizerem necessárias para, em regime de cooperação, combater situações emergenciais.O governador alega ainda que os habitantes dos municípios afetados não superaram os danos e prejuízos provocados pelo evento adverso [seca], haja vista a situação socieconômica desfavorável da região e o agravamento da situação em virtude da falta de chuvas, o que exige do Poder Executivo Estadual a adoção de medidas urgentes para restabelecer a normalidade das regiões afetadas.

Para que os municípios passem a receber recursos da União, os decretos ainda precisam ser reconhecidos pelo Governo Federal.



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