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25/06/2018 07:35:00

Acidente com Super Tucano da Embraer nos EUA deixou um morto


Acidente com Super Tucano da Embraer nos EUA deixou um morto
Avião tucano

Um dos pilotos que estava no avião brasileiro Super Tucano que caiu durante um teste nos Estados Unidos, o aviador da Marinha Christopher Casey Short, foi declarado morto.

Ele e outro piloto estavam testando o aparelho da Embraer, que está na fase final de uma competição internacional para o fornecimento de aviões leves de ataque e reconhecimento. O rival do brasileiro, que é ofertado em conjunto com a americana Sierra Nevada e montado na Flórida, é o americano AT-6B Wolverine.

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A queda ocorreu na sexta (22) no Novo México, e ainda não teve a causa determinada. A Embraer irá colaborar com as investigações, mas de todo modo a notícia não é boa para as chances do avião na competição. O objetivo dos EUA é comprar inicialmente 15 aviões e testá-los como substitutos ao menos em boa parte das funções do venerando A-10 Warthog.

No ar desde 1977, o A-10 usa armamento e blindagem pesada em voos subsônicos a jato. Quem ganhar poderá ter acesso a um nicho potencial para fornecer até 120 aviões nos próximos anos.

O problema do A-10, usado em todos os conflitos americanos desde a Guerra do Golfo de 1991, é que ele custa US$ 17 mil (R$ 64 mil) a hora-voo de operação. O Super Tucano, US$ 1.500 (R$ 5.600). O avião brasileiro, adotado por 14 Forças Aéreas, é considerado o melhor do mundo em sua categoria.

Mas está tendo uma carreira complicada nos EUA. Em 2014, os americanos compraram 20 Super Tucano para entregar à Força Aérea do Afeganistão onde combate o Taleban. No ano passado, um dos aparelhos sofreu uma falha de potência no motor até agora inexplicada e caiu na Geórgia -no caso, instrutor americano e aluno afegão conseguiram se ejetar em segurança. A perda relatada foi de US$ 17,7 milhões (R$ 67 milhões hoje).

Nas negociações para a aquisição da divisão de aviação regional da Embraer, uma das fichas colocada na mesa pela americana Boeing é exatamente facilitar a introdução de produtos do portfólio militar da brasileira nos EUA e em outros mercados nos quais tem presença. No desenho até aqui, a área de defesa ficará com o controle atual, onde o governo tem poder de veto no Conselho de Administração. Com informações da Folhapress. 



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