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Especial
22/06/2018 12:09:00

Criação do 'Instituto Homem' causa revolta nas redes sociais


Criação do 'Instituto Homem' causa revolta nas redes sociais
Ilustração

Um investidor criou o Instituto Homem, que está prestes a ser inaugurado em Samambaia, a 25 quilômetros de Brasília. A ideia de Luiz Gonzaga de Lira, de 63 anos, é desenvolver um ambiente para ajudar homens enquadrados pela Lei Maria da Penha, isto é, que foram acusados de violência doméstica e familiar contra a mulher. Segundo ele, a lei é "arbitrária, arrogante e unilateral. Porque só beneficia as mulheres".

"Hoje, essa lei está prejudicando toda a família", afirmou Lira. "Como o homem ainda é considerado o chefe da família, e está desorientado e frágil, a família está se acabando. Tive a ideia de ter um grupo de psicólogos e de advogados para esses homens. Se o homem está bem, a família pode seguir junta", disse Lugon.

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Lira diz que não quer ganhar dinheiro com o instituto. Sem dinheiro para pagar salários, ele colocou anúncios em jornais como o Correio Braziliense para chamar advogados e psicólogos dispostos a trabalhar voluntariamente pela causa. "Estou tirando tudo do meu bolso. É por isso que está demorando mais do que deveria", disse.

Segundo o BuzzFeed, o plano de Lira é levar o Instituto para outros locais. "Futuramente, quero abrir outras no Distrito Federal e no [restante do] Brasil", disse.

Além do apoio jurídico e psicológico, o investidor quer oferecer apoio para o que ele chama de "homem desamparado" com comida e consultoria estética.

"Aquele pessoal que o juiz manda sair de casa fica desamparado. Ele tem 48 horas para sair de casa, foi o tempo que deram para mim. E não pode levar nada de casa. O homem fica vulnerável na rua. Queremos fazer um sopão para vítimas de acusação da Maria da Penha", disse.

Todo projeto surgiu de uma experiência própria, já que ele foi enquadrado na lei. Ele alega que foi inocentado, mas o processo passou por duas instâncias. "Você é acusado de uma coisa que não fez e tem que meter a mão no bolso", afirmou.

A ideia não foi bem recebida por internautas, que manifestaram revolta nas redes sociais. "Aquele momento em que você achava que já tinha visto de tudo nessa vida e ela pega e te mostra que você é um mero pupilo diante do infinito da imbecilidade", comentou um internauta do Facebook.

"Ah pronto. Agora os agressores tem um clube!", disse uma internauta.

"Simplesmente atônita, Chocada, estupefata. Pior que tem muitos que não entenderam nada e pensam assim", responde outra. Com notícias ao minuto



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