Todos os dias, só nos Estados Unidos, 500 milhões de canudos plásticos são usados. O material acaba chegando ao meio ambiente, poluindo os oceanos, atingindo os animais – como é o caso do vídeo divulgado por biólogos, onde um canudo entrou dentro narina de uma tartaruga.
No Rio de Janeiro, vereadores aprovaram um projeto de lei que obriga bares e restaurantes a usar canudos de papel. O projeto agora segue para a sanção do prefeito Marcelo Crivella.
Mas é possível substituir ou tomar alguma medida contra a poluição dos canudinhos? O G1 lista algumas alternativas:
A mais simples e barata. Servir a bebida em um copo (que não seja de plástico!) e tomar. Muita gente tem medo de beber direto na latinha ou garrafa: passar álcool em gel e/ou aquele lenço de papel antes de beber pode ser uma saída.
Algumas marcas, como a Sorbos, criaram canudos comestíveis e biodegradáveis. Você escolhe um sabor: morango, limão, laranja, etc. É possível personalizar com a marca de interesse, ou escrever um nome no corpo do canudo.
Podem custar até 25 dólares (cerca de R$ 90), mas são reutilizáveis. Na compra de um canudo feito de vidro, algumas marcas já enviam o limpador - um palito com arestas para enfiar dentro e conseguir lavar. São hipoalergênicos e sempre produzidos para resistir ao calor e ao frio.
São a alternativa apresentada no projeto de lei aprovado pela Câmara do Rio. Eles se decompõe em até três meses na natureza e podem ser personalizados. É o caso da marca norte-americana Aardvark, que usa materiais não tóxicos e livres de substâncias agressivas ao meio ambiente. No Brasil, há diversas empresas que fabricam canudos do tipo, mais direcionadas ao ramo de festas infantis.
Podem custar de 2,50 dólares (cerca de R$ 9) até 45 euros (quase R$ 200). Nos Estados Unidos, algumas oficinas são feitas para ensinar a fazer o seu próprio canudinho de bambu. Na Europa, podem ser feitos com material proveniente de florestas sustentáveis na China.
Duram por mais tempo e chegam a custar cerca de R$ 50. Várias lojas online entregam no Brasil.