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08/01/2009 00:00:00

Polícia


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O delegado-geral adjunto da Polícia Civil de Alagoas, José Edson de Freitas, apresentou nesta quinta-feira, dia 8, um homem acusado de estuprar e assassinar uma adolescente de apenas 15 anos, identificada como Renata Gabriele, crime ocorrido no dia 29 de dezembro do ano passado, na cidade de Anadia.

O paranaense Jorge Ângelo da Silva, de 22 anos, foi apresentado pela Polícia Civil como autor do crime brutal, que chocou a cidade e repercutiu na Assembléia Legislativa do Estado, com o pronunciamento do deputado Gilvan Barros, nesta quarta-feira, 7. A menina - segundo laudo do Instituto de Criminalística – teria sido estuprada e morta por asfixia mecânica (esganadura).

O acusado - que está em Maceió há quatro anos e mora no bairro Barro Duro - negou com veemência as acusações e exigiu que sejam realizados exames de DNA e digitais no corpo da menina para comprovar a sua inocência. Segundo Jorge Ângelo, ele teria sido incriminado por uma testemunha, que o teria visto circulando pela cidade no dia do crime, em um caminhão da empresa para a qual presta serviço.

Jorge Ângelo afirma que trabalha com montagem de equipamento e som e como DJ e que teria sido contratado para uma festa na cidade de Anadia, onde permaneceu por dois dias, acompanhado de outros colegas. Ângelo afirma não saber quem era a menina e nega ter tido qualquer contato com a vítima.

O acusado foi preso por volta das 22h30 desta quarta-feira, 7, na cidade de Penedo, onde iria trabalhar – com equipamentos de som - na festa de Bom Jesus dos Navegantes, que tem início hoje na cidade. A prisão do acusado foi decretada pela 17ª Vara Criminal a pedido do delegado José Gilson de Melo, que preside o inquérito.

Em entrevista à reportagem do Alagoas24horas, o delegado José Gilson de Melo disse que não há dúvida sobre a autoria do crime. Segundo o delegado, a prisão do técnico foi pedida após o depoimento de várias testemunhas e contradições no depoimento do acusado.

O proprietário da pousada onde o técnico estava hospedado afirma que viu quando Jorge Ângelo teria seguido para a localidade conhecida como Sítio Vaquejador, zona rural do município, onde o corpo da jovem foi encontrado. Outra testemunha afirma, ainda, ter encontrado Jorge Ângelo quando ele deixava o local. O técnico teria oferecido uma carona e afirmado que tinha visto um corpo na região.

Outra contradição encontrada pelo delegado no depoimento do acusado diz respeito ao fato de Jorge Ângelo ter negado conhecer a vítima. Segundo testemunhas, o jovem teria sido visto conversando com a adolescente e, mais tarde, teria ouvido alguém ser espancado dentro do caminhão-baú.

Aliás, o caminhão-baú – que é plotado – é peça chave na elucidação do crime. Além do caminhão, todas as testemunhas afirmam ter reconhecido o acusado. Agora, o delegado está investigado a ocorrência de um crime semelhante na cidade de Teotonio Vilela, onde a equipe de som também estaria trabalhando.

Jorge Ângelo - segundo a assessoria da Polícia Civil - será encaminhado para o sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

com alagoas24horas // cláudia galvão e flávia duarte



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