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08/01/2009 00:00:00

Politíca


Politíca

Os deputados estaduais aprovaram na tarde de hoje o Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA 2009) que dispõe para o Executivo em R$ 5.749 bilhões. A proposta do deputado Judson Cabral (PT) de permitir o governo de manipular, para efeito de crédito suplementar, até 10% foi rejeitada.

Os parlamentares aprovaram a emenda criada pelo deputado Marcelo Vítor (PTB) que previa um acréssimo de 5% ou seja, o Executivo poderá manipular até 15% do valor previsto para 2009.

A polêmica em relação a mudança dos percentuais girou em torno dos deputados Judson Cabral e Alberto Sextafeira (PSB).

Diante da derrota da proposta do petista coube ao seu companheiro de bancada, Paulo Fernando dos Santos (PT) levantar o debate. Ele lembrou que no orçamento para o ano que vem o governo vai investir o dobro de recursos de 2008 em publicidade.

"O governo manda para cá a proposta de aumentar os investimentos em publicidade de R$ 5 para R$ 10 milhões e isso não causa polêmica. Aí eu pergunto: o que é mais prioritário o investimento para criança e adolescente ou em publicidade?", indagou o petista lembrando que o governador Téo Villela (PSDB) é acionista de uma emissora de tv.

Por discordar do modo como as discussões e as emendas foram acrescidas ao texto final da LOA os petistas votaram contra a peça orçamentária.

Alheio ao debate percentual, mas não menos indignado, o deputado Manoel Sant' Anna (PTB) fez um discurso emocionado. Ele admitiu que não tinha conhecimento de como proceder para viabilizar suas emendas que incluiam hospitais, construção de maternidades e recursos para o Aeroporto de Penedo.

"Peço desculpas aos alagoanos porque não consegui colocar nenhuma emenda pois não sabia que precisa apresentar as rubricas de onde vinham os recursos", desabafou Santana.

A crítica foi rebatida pelo deputado Sérgio Toledo (PMN) que disse que as emendas de Santana não foram aprovados porque ele não tem assessoria.

"O senhor deveria ter assessoria como eu tenho e não subir na tribuna para atacar a comissão e aparecer", criticou Toledo.

Depois da votação os deputados entraram oficialmente em recesso e só retornam aos trabalhos legislativos a partir do dia 17 de fevereiro.

com alagoasagora //



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