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Um animador de festas infantis, de 37 anos, é suspeito de abusar sexualmente de uma menina de 12 anos. A investigação do caso corre em segredo de justiça.
Segundo o relato dos pais, a família se aproximou do homem na igreja do bairro onde moram e criaram uma relação de amizade. Com o passar do tempo, ele, que se vestia de palhaço em eventos para crianças, pediu para que a filha do casal o acompanhasse a algumas festas. Ainda que receosos, os pais permitiram.
A menina, que teve a identidade preservada, contou à reportagem da TV Pajuçara que em um dia quando ele a deixava em casa de carro, parou na esquina em vez de estacionar na frente da residência, como sempre fazia.
“Ele começou a conversar e disse que estava apaixonado por mim e que queria uma vida comigo. Ele tentou me agarrar e tentei empurrá-lo, disse que não fizesse mais isso ou contaria aos meus pais. Outro dia, em vez de ir para a festa, ele disse que tinha esquecido uns materiais em casa e íamos buscar, só que ele ficou me puxando e começou a tirar minha roupa. Gritei, disse que estava machucando e pedi que parasse, mas eu não tinha forças”, relata.
O advogado do animador de festas, Ricardo André, alega inocência do cliente. A defesa diz que ele não tinha conhecimento sobre a idade da menina. “Existem mensagens trocadas entre os dois por WhatsApp que podem comprovar isso. Ele, inclusive, foi pedir desculpas aos pais após a denúncia e disse que não se aproximaria mais”, expõe. O advogado alegou ainda que existia certa paixão por parte da criança.
A promotora de justiça Dalva Tenório e a delegada Adriana Gusmão, da Delegacia de Crimes Contra Crianças e Adolescentes, são responsáveis por acompanhar o caso e já deram parecer favorável à prisão do suspeito, mas o caso ainda é analisado pelo juiz responsável.
Os pais da criança pedem justiça e disseram ter conhecimento de que o animador já teria praticado o crime contra outros adolescentes.
