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Curiosidades
09/06/2018 15:01:00

6 das descobertas mais incríveis do Egito


6 das descobertas mais incríveis do Egito
Ilustração

reprodução revista galileu

Pirâmides, sarcófagostemplos e tumbas, vilarejos inteiros e vestígios de uma língua incompreensível. A civilização que se estabeleceu às margens do rio Nilona antiguidade é uma das mais fascinantes que já passou pela face da Terra, e seus vestígios são buscados por turistas desde o Império Romano. A GALILEU listou seis descobertas essenciais para entender o passado do país repleto de relíquias.

1 - A máscara e a tumba de Tutancâmon

máscara mortuária azul e dourada do faraó Tutancâmon é a origem de boa parte dos estereótipos construídos sobre a aparência dos reis egípcios. Descoberta em 1922 pela equipe do pesquisador Howard Carter, ela se tornou um ícone pop instantâneo. 

 (Foto: Traumrune/CC BY-SA 3.0)

2 - A Pedra de Rosetta

Pense no desafio de lógica mais difícil das histórias das revistinhas de palavras cruzadas: há um mesmo texto escrito em três línguas diferentes, mas você só entende uma. Descubra o significado de cada palavra dos textos incompreensíveis por análise comparativa.

A Pedra de Rosetta era isso: com inscrições em grego, na forma hieroglífica do Egito Antigo e em demótico – variante escrita de uma língua chamada egípcio tardio –, ela serviu de chave para, a partir do grego, compreender o idioma dos faraós. Foi encontrada em 1799 por um soldado de uma missão de Napoleão à África.

Mas porque, afinal, alguém teria se preocupado em registrar uma mensagem em três línguas diferentes? Simples. A pedra contém um decreto promulgado em 196 a.C. por Ptolomeu V. E quando o assunto é uma ordem do rei, é melhor garantir que todo mundo tenha entendido.

 (Foto: Hans Hillewaert/CC BY-SA 4.0/Museu Britânico)

3 - Os Papiros de Oxirrinco

Seria muito estranho se, daqui dois ou três mil anos, alguém vasculhasse o local onde costumava ficar seu quarto e encontrasse, com uma alegria indescritível, os restos da sua coleção de livros do Harry Potter, uma ou duas revistas e um monte de papel de rascunho. O conceito de “relíquia”, porém, é relativo, e esses papéis poderiam ser a chave para a compreensão de nossa civilização por povos do futuro.

Foi o que aconteceu quando arqueólogos vasculhavam um depósito de lixo vintagepróximo a atual cidade de el-Bahnasa no final do século 19. Eles tropeçaram em obras literárias, cartas e documentos da civilização greco-romana produzidos entre os séculos 1 e 6. Entre os achados, obras de EurípedesSófocles e Euclides.

 (Foto: UPenn Bibliothek/Domínio Público)

4 - A máscara de Psusennes I

É de se pensar no que o arqueólogo Pierre Montet estava fazendo nos desertos do Egito em 1940, quando a Segunda Guerra Mundial chegou ao norte da África. O sítio arqueológico de Tanis seria fechado em maio daquele ano com a intensificação do conflito, mas não antes do professor francês voltar com uma série de descobertas para casa.

A máscara do faraó Psusennes I foi a principal delas. Feita de ouro e lápis-lazúli e encoberta por um caixão de prata, foi encontrada intacta. A localização da tumba, próxima à foz do Nilo – região conhecida como Baixo Egito –, não colaborou com a preservação de objetos mais frágeis sepultados com o rei. É curioso notar que, na época e no local da morte do faraó, a prata era um metal mais raro e valioso que o ouro. Enterro com dose extra de ostentação

 (Foto: Jerzy Strzelecki/CC BY-SA 3.0)

5 - O Obelisco Inacabado de Aswan

O maior obelisco do mundo antigo jamais foi terminado. Começou a ser esculpido em uma pedreira no território da atual cidade de Aswan por encomenda da faraó Hatshepsut, que reinou entre 1479 e 1458 a.C.

Se o brinquedo tivesse ficado pronto, pesaria cerca de 1,2 mil toneladas e teria 42 metros de altura. Foi moldado diretamente na superfície da rocha, e até hoje está só parcialmente separado da peça de granito de que seria extraído – uma imensa rachadura obrigou os artesãos a abandonar o projeto antes do fim. É provável que, depois de erguido, ele fosse fazer companhia a um irmão menor, o Obelisco de Latrão, que pertencia ao templo Amon, em Karnak, e foi levado para a península Itálica no século 4 pelo imperador romano Constâncio II. Sua ideia era levar a escultura a Constantinopla, nova capital oriental do Império Romano, mas a escultura nunca chegou lá.

 (Foto: Olaf Tausch/CC BY 3.0)

6 - Deir el-Medina

Apesar do nome árabe atual, Deir el-Medina era o backstage das tumbas faraônicas da região dos Vale dos Reis. Era o vilarejo habitado pelos artesãos que trabalhavam nas obras de criptas tão célebres quanto a de Tutancâmon lá em cima. As escavações no sítio histórico começaram em 1922, ofuscadas, por ironia, pela descoberta concomitante do primeiro item da nossa lista. Hoje, o antigo vilarejo é considerado um dos registros mais bem conservados das interações sociais e das condições de trabalho e vida na época. Sua localização, isolada dos centros urbanos, pode estar associada à aura mística do trabalho com a morada dos mortos

 (Foto: Steve F-E-Cameron/CC BY 3.0)


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