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Ao chegar nesta sexta-feira, 2, à sede da prefeitura de Branquinha para seu primeiro dia de trabalho, a nova prefeita do município, Renata Freitas (PMDB) encontrou um quadro desolador. Vidraças de janelas quebradas, salas sujas, mofadas e sem ar-condicionados, banheiros servindo como lugar para guardar documentos, além de muita sujeira pelas ruas da cidade. Como primeira medida, Renata decidiu fazer um relatório sobre o quadro herdado na administração municipal deixado por seu antecessor, Carlos Eduardo Baltar Maia, o Dadado.

Na área de saúde, o quadro também não era dos mais favoráveis. As três ambulâncias que prestam atendimento à comunidade de Branquinha estão quebradas, ou seja, caso alguém adoeça e necessite de atendimento urgente em outra cidade, terá que procurar socorro em veículos particulares. Da frota municipal composta por dez veículos e duas motos, somente uma S-10, uma L-200, uma Kombi e uma moto funcionam, mesmo assim de forma precária.

Das duas motos, só uma funciona, sem levar em conta que quase todos estão com o emplacamento atrasado.

Duas Sprinter que servem para fazer o transporte de alunos da zona rural para escolas da rede pública, também estavam paradas por problemas mecânicos. Em algumas salas da sede da prefeitura, os ar-condicionados, segundo informações recebidas pela nova prefeita de Branquinha, foram levados dias antes da posse. Não se sabe quem levou os aparelhos e para isso será feito um levantamento sobre a situação encontrada. Computadores também foram levados pela antiga administração.

O depósito de material da prefeitura parece mais um ferro velho de tantas tralhas encontradas nele. Na área de educação, diversas escolas estão em estado de calamidade e necessitam urgentemente de reforma antes do retorno dos alunos, após o período de férias escolares. Na companhia de advogados e assessores, a prefeita Renata Freitas pretende realizar um amplo levantamento sobre a situação encontrada na prefeitura de Branquinha e caso considere que seja necessário irá adotar providências junto à Justiça e ao Ministério Público estadual.

Pelas informações dadas por moradores em relação a limpeza urbana, há três meses que nenhum caminhão de lixo passava nas ruas para recolher a sujeira. Uma das medidas foi realizar um mutirão para limpar ruas e recolher o lixo.