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Especial
30/05/2018 20:33:00

Com greve dos caminhoneiros, preço de corridas em apps dispara


Com greve dos caminhoneiros, preço de corridas em apps dispara

greve dos caminhoneiros, que chega ao 9º dia, causa desabastecimento nos postos de combustível em diversas partes do País. Em São Paulo, até o início da manhã desta terça-feira (29), 99% dos postos estavam secos. Quem deixa o carro em casa e opta pelos apps de mobilidade também enfrenta dificuldades. Localizar carros disponíveis está levando mais tempo que o usual, e os preços das corridas dispararam.

 

 

REPRODUÇÃO/UBER
Usuário da Uber encara preço dinâmico em dias de greve de caminhoneiros.

 

Nas redes sociais, passageiros se queixam do preço dinâmico da Uber, cobrado quando a demanda por corridas é maior que a oferta de veículos, conforme as regras da empresa.

 
marcela@marcelakkjt
 

quando será q o preço do uber vai voltar ao normal em

 
 
Uber Brasil ?@Uber_Brasil

Quando você mais precisa, estamos com você. pic.twitter.com/Vvj8LuXPwp

Diego Gauto@gauto81
 

Pelo triplo do preço normal em tempo de necessidade????

JÁ ADOTARAM O ESPÍRITO BRASILEIRO

 
 

Procurada pelo HuffPost Brasil, a Uber diz que os motoristas parceiros foram impactados pela falta de combustível. "Por isso, os pedidos de viagem podem demorar mais do que o normal." A assessoria da empresa explica que, como os condutores são afetados pela greve, a tarifa comum leva mais tempo para voltar.

 

 

REPRODUÇÃO/99
Aplicativo 99 demora a encontrar taxistas e motoristas disponíveis. Preços também variam.

 

Usuários de 99 também relatam demora para conseguir um carro para fazer sua viagem.

 
Katz@maickelkatz
 

O preço na 99 tava exatamente o mesmo do táxi com desconto, porém procurou motoristas por mais de 10 minutos e nenhum aceitou minha corrida, e olha que era no centro da cidade.

 
 

O 99POP, serviço da empresa que adota tarifa dinâmica, também está cobrando valores mais altos dos passageiros devido à alta procura e baixa quantidade de carros disponíveis.

Ao HuffPost, a 99 afirma que "não identificou alteração significativa no fluxo de corridas realizadas em sua plataforma".

Já a Cabify reconhece que precisou mudar a tarifa mínima de diversas cidades, desde quinta-feira (24), por tempo indeterminado. A medida foi necessária, segundo a empresa, para reduzir o impacto provocado pelo reajuste dos combustíveis ante a escassez.

"Considerando o contexto econômico, a empresa informa que está estudando as melhores formas para balancear o impacto operacional dessa alta no preço do combustível em cada cidade sem que isso inviabilize a prestação de serviços por parte do motorista parceiro e atinja diretamente os valores cobrados dos usuários", informa a empresa em nota enviada ao HuffPost Brasil.

Interessados em comparar tarifas de Uber, 99 e Cabify podem baixar apps como VAH, iDriver e Taxi Fair.

www.huffpostbrasil.com 



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