quando será q o preço do uber vai voltar ao normal em
A greve dos caminhoneiros, que chega ao 9º dia, causa desabastecimento nos postos de combustível em diversas partes do País. Em São Paulo, até o início da manhã desta terça-feira (29), 99% dos postos estavam secos. Quem deixa o carro em casa e opta pelos apps de mobilidade também enfrenta dificuldades. Localizar carros disponíveis está levando mais tempo que o usual, e os preços das corridas dispararam.
Nas redes sociais, passageiros se queixam do preço dinâmico da Uber, cobrado quando a demanda por corridas é maior que a oferta de veículos, conforme as regras da empresa.
Procurada pelo HuffPost Brasil, a Uber diz que os motoristas parceiros foram impactados pela falta de combustível. "Por isso, os pedidos de viagem podem demorar mais do que o normal." A assessoria da empresa explica que, como os condutores são afetados pela greve, a tarifa comum leva mais tempo para voltar.
Usuários de 99 também relatam demora para conseguir um carro para fazer sua viagem.
O 99POP, serviço da empresa que adota tarifa dinâmica, também está cobrando valores mais altos dos passageiros devido à alta procura e baixa quantidade de carros disponíveis.
Ao HuffPost, a 99 afirma que "não identificou alteração significativa no fluxo de corridas realizadas em sua plataforma".
Já a Cabify reconhece que precisou mudar a tarifa mínima de diversas cidades, desde quinta-feira (24), por tempo indeterminado. A medida foi necessária, segundo a empresa, para reduzir o impacto provocado pelo reajuste dos combustíveis ante a escassez.
"Considerando o contexto econômico, a empresa informa que está estudando as melhores formas para balancear o impacto operacional dessa alta no preço do combustível em cada cidade sem que isso inviabilize a prestação de serviços por parte do motorista parceiro e atinja diretamente os valores cobrados dos usuários", informa a empresa em nota enviada ao HuffPost Brasil.
Interessados em comparar tarifas de Uber, 99 e Cabify podem baixar apps como VAH, iDriver e Taxi Fair.