Polícia

O prefeito de Pilar, Marçal Prado, o ex-secretário de Infra-Estrutura, Geraldo Carvalho, e outras 16 pessoas são acusadas de praticarem atos de improbidade administrativa em Pilar, a 42 km de Maceió.

Na tarde desta segunda-feira, 11, o Ministério Público de Alagoas entrou com ação civil pública para responsabilização dessas 18 pessoas, que resultaram em um prejuízo de cerca de R$ 3 milhões aos cofres públicos do município.

Entre as irregularidades constatadas estão licitações fraudulentas para locação de veículos, pavimentação de ruas, obras de reformas de escolas e de jardinagem.

Ação

Na ação, os promotores de Justiça do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) apontam que o assassinato do vice-prefeito do município Beto Campanha, foi motivado pela prática dos crimes de improbidade.

Segundo a denúncia do MP alagoano, o próprio Beto Campanha poderia ser também responsabilizado por esse crime contra o erário público, pois “a ascensão meteórica do seu patrimônio e dos demais envolvidos são evidências apontadas na investigação”, destacam os promotores de Justiça.

Entre os acusados, Oscar Cavalcante Alves, filho do ex-secretário de Urbanismo; o presidente e integrantes da Comissão Permanente de Licitação, Antônio Melo de Messias, Nathalie Loiuse de Oliveira Carvalho, Francélio Rodrigues da Silva, José Benedito Leite, Everaldo Prado, Genilda Medeiros de Omena e Telma Lúcia Tavares Prado, dentre outros empresários.

O MP alagoano, pede a perda da função pública (para os que detêm cargo ou função); ressarcimento integral dos danos ao erário, suspensão dos direitos políticos pelo prazo de dez anos; pagamento de multa civil e proibição de contratar com o Poder Público ou dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, no prazo de dez anos.

Crime

Beto Campanha, foi morto na manhã de 19 de janeiro. Ele estava em uma caminhonete Hillux parado próximo ao sinal do Makro, no Tabuleiro, quando dois homens em uma moto passaram atirando.

O vice-prefeito levou tiros na cabeça e no tórax. Ele chegou a ser socorrido, mas faleceu na Unidade de Emergência Armando Lages.

No 21 de maio, o promotor de Justiça Eduardo Tavares junto com integrantes do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) ofereceu denúncia aos supostos autores intelectuais do assassinato do vice-prefeito de Pilar, Beto Campanha.

Foram denunciados: a primeira-dama do município, Telma Lúcia Tavares Prado; seu filho, Maurício Tavares Prado de Moraes; a presidente da Comissão de Licitação da prefeitura de Pilar, Genilda Medeiros de Omena; o ex-secretário de Infra-Estrutura, Geraldo Carvalho Domingos e o policial militar Petrúcio (Tu).

A ação penal pública tramita na 17ª Vara Criminal da Capital, a qual é de responsabilidade dos juízes que atuam no antigo Núcleo de Combate ao Crime Organizado.

Com assessoria