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Polícia
15/05/2018 18:30:00

Prefeito de Planalto é investigado por oferecer dinheiro para fazer sexo com menina de 13 anos


Prefeito de Planalto é investigado por oferecer dinheiro para fazer sexo com menina de 13 anos

A Procuradoria de Prefeitos do Rio Grande do Sul cumpre três mandados de busca e apreensão, nesta terça-feira, em ação que investiga o prefeito de Planalto, Antônio Carlos Damin, o Tonho (PDT), por pedofilia. Com apoio do Grupo de Operações Especiais de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Brigada Militar, os agentes fazem as vistas no gabinete do político e em suas duas residências.

Segundo as investigações, o prefeito de 62 anos teria oferecido R$ 1 mil para que uma adolescente de 13 anos tivesse relações sexuais com ele. O fato foi noticiado ao Ministério Público, ao Conselho Tutelar e à Polícia Civil. Tonho, como é conhecido politicamente, marcou então um encontro "em local ermo" com os pais da jovem e tentou convencê-los a retirar a representação. O político vai se manifestar à tarde sobre a acusação.

Prefeito de Planalto, Tonho Damin é investigado - Reprodução/Facebook/Prefeitura de Planalto

 

Segundo as investigações, Tonho também teria tentado molestar a jovem, o que configura o crime de estupro de vulnerável. A apuração policial é conduzida pela pela coordenadora da Procuradoria de Prefeitos, Ana Rita Nascimento Schinestsck, e pelo promotor de Justiça assessor da Procuradoria Alexandre Salim. A promotora de Justiça Michele Taís Dumke Kuffner acompanha as buscas.

MP cumpre mandados de busca no gabinete e nas residências de prefeito investigado - Divulgação/MPRS

A adolescente ainda denunciou que o prefeito mostrou fotos e vídeos de outras jovens nuas, algumas delas de Planalto, segundo o MP. As buscas têm o objetivo de confirmar a existência do material e apurar a eventual participação do suspeito em outras situações sexuais que envolvam menores de idade.

A 4ª Câmara Criminal do Tribunal do Justiça deferiu ainda os pedidos do MP de proibição do contato do prefeito com a vítima e os pais dela, por qualquer meio. O investigado deverá manter distância mínima de 200 metros da família. Ele também está proibido de sair da Comarca de Planalto sem autorização judicial prévia.

Agentes cumprem mandado de busca em residência de prefeito de Planalto - Divulgação/MPRS

A Polícia Civil do estado também investiga denúncias de servidoras públicas de Não-Me-Toque, ao norte do Rio Grande do Sul, de assédio sexual contra o prefeito da cidade, Armando Carlos Roos (PP). Um vídeo gravado escondido por uma delas mostra o político falar sobre o cargo e depois convidar a mulher ao seu apartamento. A primeira denúncia foi realizada no ano passado. A autora do vídeo, que era comissionada na prefeitura, foi desligada. A outra é concursada.

Em nota de abril, Roos destacou que foi surpreendido pela divulgação dos documentos do inquérito policial e que tomaria as medidas cabíveis pela publicidade indevida. O prefeito ainda alegou que a servidora utilizou-se de sua confiança para gravar o vídeo e divulgá-lo um ano depois, após sua exoneração. Disse ainda que sempre se pautou pelo respeito e pela obediência às leis.


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