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10/06/2007 00:00:00

Direitos Humanos


Direitos Humanos

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Assembléia Legislativa, composta pelos deputados Jota Cavalcante (PDT), Judson Cabral (PT), Flávia Cavalcante (PMDB) e Fernando Toledo (PSDB), reuniu-se nesta quarta-feira (6) para ouvir o depoimento do coordenador do Movimento Nacional dos Meninos de Rua, professor Átila Vieira, que foi espancado no último dia 27 de maio por três homens não identificados quando esperava um coletivo na praia de Jatiúca. O professor contou que essa é a segunda vez que é agredido.

Durante seu relato o professor Átila informou que antes de ser espancado vinha recebendo ameaças por telefone. Disse ainda que se sente amedrontado e que sua família está em pânico. Segundo o professor, sua mãe teve que ser retirada do Estado por conta das agressões que ele vem sofrendo. Átila Vieira informou que denunciou o fato na Delegacia de Plantão 3 e que o inquérito está sendo conduzido pelo delegado Ney Alcântara, no 2º Distrito Policial.

O coordenador do Movimento Nacional de Meninos de Rua contou que foi agredido logo após ter concedido entrevista a uma rádio local, denunciando a existência de um cemitério clandestino de fetos. “Isso foi no dia 18 de maio, no dia seguinte comecei a receber ligações ameaçadoras”, contou.

O presidente da CDH, deputado Jota Cavalcante, se mostrou sensibilizado e preocupado com o teor dos relatos de Átila Vieira, e colocou a Comissão a sua disposição. Garantiu ainda que vai pedir informações à polícia sobre outros fatos relatados pela vítima. “Estamos a sua disposição e peço que nos mantenha informados se vier a sofrer novas ameaças. Quero que saiba que essa Casa vai estar sempre atenta para ajudar no que for necessário”, declarou Cavalcante, acrescentando que vai solicitar junto às autoridades competentes uma maior fiscalização e aprofundamento nas investigações.

Além da denúncia sobre as agressões sofridas, Átila Vieira trouxe dados preocupantes sobre a ação de traficantes no Estado, especialmente em Maceió. “Maceió está tomada pelo comércio do crack”, disse Vieira, acrescentando que na próxima semana estará viajando a Brasília, onde também deverá ser ouvido pela CDH da Câmara Federal.

A denúncia sobre a agressão da qual foi vítima o professor Átila Vieira, foi trazida ao plenário da Assembléia Legislativa pelo deputado Judson Cabral, na semana passada.

Fonte: ALE



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