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28/11/2008 00:00:00

Polícia


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A delegada Kátia Emanuelle, em contato com o blog, negou qualquer participação no suposto esquema de extorsão contra o comerciante Vicente Soares, que apresentou a denúncia contra ela na Polícia Civil. “É absurda esta acusação”.

  

A delegada disse que já vinha investigando as atividades de Soares em Alagoas. “Ele é um conhecido estelionatário, que já cometeu vários crimes em outros Estados. Já teve, inclusive, um decreto de prisão no Ceará”. As informações sobre Soares chegaram através do Disque-denúncia  e chamaram a atenção da delegada.

  

Ela conta que pediu – e foi atendida – à Justiça um mandado de busca em apreensão em dois imóveis ocupados pelo comerciante. Um deles, em Rio Largo, já havia sido desocupado, não sendo mais alvo, portanto, da ação policial. A delegada garante que encaminhou a relação do material apreendido para o setor competente da Polícia Civil.

 

 

Ela disse que também já sabia – o que foi confirmado pelo delegado Barenco – da ligação entre Vicente Soares e o prefeito eleito de Delmiro Gouveia, Lula Cabeleira, um dos acusados na morte do vereador Fernando Aldo, crime investigado pela delegada Kátia Emanuelle. Se a denúncia tem relação com este inquérito? Ela disse que ainda não sabe responder.

  

Seu grau de parentesco com o advogado Paulo Cavalcante (que é procurador da prefeitura de União e que foi preso na operação de hoje), "nunca foi motivo para privilégios" na sua atuação como delegada, segundo afirmou ao blog. “Mesmo em União, onde atuei, não houve tratamento diferenciado. Pelo contrário, sempre busquei uma separação total das relações familiares e funcionais”.

 

Neste caso específico, envolvendo Vicente Soares, Kátia Emanuelle garantiu que só tratou “rapidamente” do assunto com o tio por telefone. Confirma que recebeu em seu gabinete o advogado Josenildo Soares Lopes, “mas em momento algum mantive conversas que vão de encontro à minha formação moral e profissional”.

 

A delegado entra de férias hoje e pretende falar à imprensa quando retornar da viagem que faz no período de uma semana. “Vou procurar me refazer do susto para reassumir minhas funções de delegada”. 

 

Juíza e promotoras fazem defesa da delegada

 

O blog também foi procurado pela juíza Ana Raquel, de Viçosa, e pelas promotoras Adilza Freitas, Carmem Silva e Ana Quintela. Todas já trabalharam com a delegada Kátia Emanuele e pediram que registrasse a convicção de que “ela não é esse tipo de pessoa. Pelo contrário, é uma profissional séria, honesta e muito determinada"



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