A partir das 7h30 desta terça-feira (17), na Praça Deodoro, integrantes de movimentos sociais, sindicatos, entidades de classe e partidos políticos vão promover um ato público denominado "2 anos do golpe contra a presidente Dilma Rousseff (PT)". Na oportunidade, os manifestantes pretendem chamar a atenção da sociedade para o fato de a petista ter sido afastada da Presidência da República "sem ter cometido crime algum", destacando que a mobilização também tem como foco a defesa da democracia.
O ato acontece simultaneamente em diversas cidades brasileiras. Para Elida Miranda, uma das responsáveis pela mobilização em Maceió, a meta é reforçar que a democracia brasileira "sofreu um golpe durante o processo de impeachment da então presidente Dilma". Ela destaca, ainda, que os manifestantes também vão reagir à prisão do ex-presidente Lula, que segue recluso na sede da superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, após ser condenado em segunda instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
"A manifestação acontece a partir das 7h30. Faremos um culto ecumênico e vamos mostrar para a população que, há dois anos, o país sofreu um duro golpe. E este atentado contra a democracia e contra os brasileiros ainda persiste", afirma Elida, acrescentando que a prisão de Lula também precisa ser vista como uma ilegalidade. "O ex-presidente foi preso sem que o processo tenha transitado em julgado. O direito à presunção de inocência de Lula não foi garantido", acrescentou a petista.
Em Alagoas, a manifestação é encabeçada pela Frente Povo Sem Medo e pela Frente do Brasil Popular. Logo após o ato público na Praça Deodoro, os manifestantes vão seguir em caminhada pelas ruas do Centro. O percurso, porém, ainda não foi definido pela organização.
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