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13/04/2018 10:38:00

Lava-Jato mira fraude em fundos de pensão; buscas em dois estados e no DF


Lava-Jato mira fraude em fundos de pensão; buscas em dois estados e no DF

A Operação Lava-Jato mira, pela primeira vez no Rio de Janeiro, os fundos de pensão. Uma investigação sobre fraudes nos fundos Postalis, dos funcionários dos Correios, e Serpros leva a Polícia Federal (PF), nesta manhã de quinta-feira (12/4), a endereços no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Distrito Federal para cumprir 10 mandados de prisão preventiva e 21 mandados de busca e apreensão.

Buscas foram feitas na casa do empresário Milton Lyra, em Brasília. Agentes da PF deixaram a residência com objetos apreendidos. Lyra aparece em várias investigações, com diversas ligações ao MDB no Senado. Também foi citado diversas vezes em delações, como a do ex-diretor de Relações Institucionais da Hypermarcas (hoje Hypera Pharma), Nelson José de Mello, e contra ele há vários inquéritos abertos, inclusive no  Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os presos está o empresário Arthur Pinheiro Machado, detido em São Paulo. Apontado como operador e criador da Nova Bolsa de Valores, Arthur Pinheiro buscou em Brasília o operador Milton Lyra, que é investigado em diversas fases da Lava-Jato e que trabalharia com Renan Calheiros.

Arthur também é investigado na Operação Encilhamento, que apura fraudes envolvendo a aplicação de recursos de institutos de previdência municipais em fundos de investimento com debêntures sem lastro emitidas por empresas de fachada. A ilegalidade pode ultrapassar o valor de R$ 1,3 bilhão.

Em nota, a defesa de Arthur Pinheiro Machado e de Patricia Iriarte, também alvo de mandado de prisão (leia lista abaixo) diz refutar "de forma veemente", qualquer relação entre os empresários e atos ilícitos.  "Ambos sempre  agiram no mais absoluto respeito à legislação e que não compactuam com práticas ilegais", disse a nota.

No Rio de Janeiro, os agentes prenderam o economista Marcelo Sereno, que é ligado ao PT. Sereno já foi assessor especial do Ministério da Casa Civil durante o governo Lula, na época que José Dirceu era ministro da Casa Civil e depois ocupou cargo de secretário nacional de comunicação do partido.



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