Gestores dos municípios que não fecharam os lixões dentro do prazo previsto no acordo assinado em dezembro de 2017 com o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) e não justificaram o motivo podem responder por improbidade administrativa e até serem afastados do cargo.
A informação foi divulgada pelo promotor de Justiça José Antônio Malta Marques nesta terça-feira (10).
Segundo o MP, cerca de 23 municípios da Zona da Mata e regiões Norte e Sul de Alagoas não atenderam ao acordo, mas parte deles pediu a prorrogação do prazo por conta da dificuldade de chegar ao aterro sanitário de Pilar e esse pedido ainda está sob análise.
Outros municípios não fecharam os lixões dentro do prazo e também não solicitaram prorrogação ou notificaram o MP-AL sobre o motivo de mantê-los em funcionamento. O promotor não disse quais são estes municípios.
Segundo Marques, 80% dos lixões em Alagoas foram fechados, somando os municípos que assinaram o acordo e os que fecharam voluntariamente:
Maceió;
Olho D'Água das Flores;
Batalha;
Senador Rui Palmeira;
Carneiros;
Monteirópolis;
São José da Tapera;
Olivença;
Santana do Ipanema;
Belo Monte;
Pão de Açúcar;
Maravilha;
Palestina;
Cacimbinhas;
Dois Riachos;
Major Izidoro;
Poço das Trincheiras;
Ouro Branco;
Jacaré dos Homens;
Jaramataia;
Canapi;
Mata Grande;
Inhapi;
Água Branca;
Pariconha;
Delmiro Gouveia;
Olho D'Água do Casado;
Piranhas;
Arapiraca;
Limoeiro de Anadia;
Coité do Noia;
Igaci;
Taquarana;
Craíbas;
São Sebastião;
Lagoa da Canoa;
Junqueiro;
Feira Grande;
Girau do Ponciano;
Olho D'Água Grande;
Paulo Jacinto;
Traipu;
Campo Alegre;
Teotônio Vilela;
Tanque D'Arca;
Quebrangulo;
Porto Real do Colégio;
Estrela de Alagoas;
Palmeira dos Índios;
Maribondo;
Minador do Negrão;
Belém;
Campo Grande;
Pilar;
Santa Luzia do Norte;
Atalaia;
Marechal Deodoro;
Satuba;
Messias;
Mar Vermelho;
Rio Largo;
Coqueiro Seco;
Barra de São Miguel;
Boca da Mata;
Pindoba;
Chã Preta;
Roteiro;
Branquinha;
Viçosa;
São Miguel dos Campos;
Capela;
Cajueiro;
Anadia;
Coruripe;
Jequiá da Praia;
Flexeiras;
São Brás.
Atualmente, o lixo produzido por esses municípios estão sendo encaminhados para o Consórcio Intermunicipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Cigres), para as Centrais de Tratamento de Resíduos (CTR) de Maceió, de Craíbas e Metropolitano, e para o Estre Ambiental S/A de Pernambuco.
O promotor afirma que a partir de agora, haverá constante fiscalização para que os lixões não voltem a funcionar no mesmo local posteriormente.
"O pontapé inicial é o encerramento dos lixões, a partir daí, os prefeitos serão convidados a assinar um TAC [Termo de Ajuste de Conduta] e terão um prazo de quatro a cinco anos para recuperar essas áreas", explicou o promotor.
G1