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Justiça
11/04/2018 17:30:00

Juiz relator vota pela condenação de Toninho Lins


Juiz relator vota pela condenação de Toninho Lins

O Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) adiou nesta terça-feira (10) o julgamento da ação penal proposta pelo Ministério Público Estadual em desfavor de Antônio Lins de Souza Filho, o Toninho Lins, ex-prefeito foragido de Rio Largo. 

Ele é acusado de cometer fraudes, simulações e falsificações em processos licitatórios. O relator do processo é o juiz convocado Maurílio Ferraz.

As irregularidades estariam em três licitações, uma destinada à locação de caminhões para limpeza das fossas de escolas, postos de saúde e casas da população em geral; outra para a execução de serviços de limpeza das caixas d’águas e cisternas de escolas, postos de saúde e demais órgãos municipais; e a última para a aquisição de material elétrico para uso da Secretaria Municipal de Obras.

O juiz Maurílio Ferraz votou para condenar o ex-prefeito a 17 anos de prisão, pelos crimes de desvio de bens públicos, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documento falso e fraude em licitação. Os desembargadores Alcides Gusmão, João Luiz e Fernando Tourinho acompanharam o relator.

Porém, Tutmés Airan pediu vistas e afirmou que vai se esforçar para apresentar seu voto na sessão do dia 24 de abril.

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De acordo com o processo, havia o envolvimento fictício de empresas reais, com a efetivação de empenhos e pagamentos sem que os serviços tenham sido efetivados ou os produtos tenham sido adquiridos. Ou, ainda, empresas contratadas davam ao dinheiro público uma destinação lucrativa para os envolvidos.

Envolvidos

Os outros acusados na ação penal são Genivaldo de Holanda Cavalcante, ex-secretário municipal de Obras e Urbanismo; Daniel Lima Fernandes, ex-secretário de Finanças; Josefa Petrúcia Melo Morais, ex-servidora pública da prefeitura; José Cícero Ramalho Gomes e Dijanete Ferreira de Lima, que eram integrantes da Comissão Permanente de Licitação da Cidade de Rio Largo; e, por fim, Alexandre Laranjeira Leite e Morgana Pedrosa de Barros Torres, ambos, à época, assessores no Município.



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