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Comportamento
06/04/2018 07:34:00

Construir laços na infância melhora sua saúde na vida adulta


Construir laços na infância melhora sua saúde na vida adulta

Quanto maior o tempo que você dedica aos seus amigos na infância, mais chances você terá de se tornar um adulto saudável, defende pesquisadores.

O estudo Friends With Health Benefits: The Long-Term Benefits of Early Peer Social Integration for Blood Pressure and Obesity in Midlife (Amigos com Benefícios de Saúde: Os Benefícios a Longo Prazo da Integração Social dos Pares para a Pressão Arterial e a Obesidade na Vida Adulta em tradução literal),da Texas Tech University, acompanhou os dados de um grupo de homens por 10 anos.

 

De acordo com a pesquisa, publicada na revista acadêmica Psychological Scienceos meninos que passavam mais tempo com os seus amigos quando crianças tendiam a ter a pressão arterial mais baixa e o menor IMC quando comparado com outros homens na faixa dos 30 anos.

 

"Essas informações sugerem que a nossa socialização quando criança pode servir como prevenção para problemas de nossa saúde física na vida adulta, mesmo que a influência dessa socialização não seja o único fator a ser considerado. Outros fatores, tais como os cuidados que a criança recebe, bem como a sua condição financeira e acesso a tratamentos e educação, também afetam a saúde. O que queremos dizer é que nossos amigos também são nossos protetores", explicou a cientista e psicológica Jenny Cundiff, responsável pelo estudo.

 

Os pesquisadores acompanharam 267 homens de etnias diversas para a pesquisa e não observaram a variação dos resultados a partir das raças.

"Embora esse não seja um experimento totalmente inovador, foi um estudo a longo prazo e bem controlado em uma amostra racialmente diversificada - por isso, fornece uma pista concreta de que ser socialmente integrado no início da vida é bom para nossa saúde, independente de vários outros fatores, como personalidade, peso na infância e status social da família na infância", explicou Cundiff.

 

O estudo

Em estudos prévios, os pesquisadores já tinham associado o bem-estar, incluindo as relações íntimas dos adultos, com as suas boas condições de saúde física. Cundiff e sua equipe, no entanto, questionaram se essa mesma associação fazia sentido também durante as relações na infância.

Os pesquisadores analisaram os dados de estudantes de escolas públicas de Pittsburgh de 6 a 16 anos. Nessa pesquisa, os pais dos participantes relataram, a cada semana, durante 10 anos, o quanto tempo seus filhos passaram com seus amigos.

O estudo também incluiu dados sobre várias características individuais. Por exemplo, quais meninos eram considerados extrovertidos ou tímidos na infância e também fatores socioambientais, como status socioeconômico e integração social na idade adulta.

Porém, o trabalho de Cundiff e sua equipe se atenta apenas para uma medida de integração social e não inclui medidas específicas de processos fisiológicos ou de função cardiovascular.

www.huffpostbrasil.com 



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