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O delegado regional João Marcelo, autoridade que integra uma comissão que investiga a morte do vereador por Batalha, Tony Pretinho, falou nesta quarta-feira (4) sobre detalhes do inquérito que apura a morte do parlamentar.
Em entrevista ao programa Liberdade de Expressão, da Rádio Milênio FM, Marcelo explicou como a Polícia Civil chegou a conclusão dos autores do crime. São acusados José Marcio Cavalcante, o “Baixinho Boiadeiro”, Thiago Mariano, além de André Barba, este ultimo preso em Brusque, cidade de Santa Catarina.
Segundo o delegado, o exame feito pela perícia em projéteis na cena do crime é uma prova irrefutável. “Ela apontou que as balas que mataram Tony Pretinho saíram da mesma arma que feriu Zé Emilio, atacado por Baixinho no dia da morte do seu pai, o vereador Neguinho Boiadeiro”, explicou João Marcelo.
Perseguição à família Boiadeiro
Durante a conversa o delegado também falou de outros episódios ocorridos durante as investigações, inclusive uma abordagem numa residência da família Boiadeiro na cidade de Arapiraca. Ele explicou possíveis polêmicas de abuso.
“Fizemos o procedimento padrão. Batemos a porta várias vezes, mas não fomos atendidos. Como vimos que o portão era reforçado, o único jeito de entrar foi usando uma viatura e assim fizemos, não houve nenhuma ilegalidade, pois o Código de Processo Penal nos ampara nos procedimentos tomados”, relatou.
Outro ponto citado na entrevista é que não há, segundo o delegado, perseguição à família Boiadeiro. “A policia não está perseguindo os Boiadeiros, estamos atrás de alguém que cometeu um crime bárbaro, temos um mandado aberto contra José Marcio Cavalcante, o Baixinho Boiadeiro”, pontuou.
A autoridade policial ainda fez questão de ressaltar que o apontamento feito pelo inquérito é de competência da PC. “Em recente entrevista na imprensa teria sido dito que a SSP imputou o crime contra o Baixinho, mas digo aqui que a PC, através da comissão de delegados, é quem fez a acusação, após a conclusão da autoria”, disse o delegado.
O caso
O vereador Tony Carlos Silva de Medeiros, conhecido como “Tony Pretinho” foi morto no dia 15 de dezembro de 2017, na porta de sua residência, no município de Batalha.
No final de fevereiro deste ano a comissão que apura o crime, formada pelos delegados João Marcelo, Fábio Costa e Eduardo Mero fizeram uma coletiva para divulgar o final do inquérito. RELEMBRE AQUI.
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Por Lucas Malta / Da Redação
