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O ex-candidato a prefeito de Joaquim Gomes ,José Helio Brandão denunciou junto ao Ministério Público Eleitoral o atual Prefeito da cidade, Adriano Barros (PSB) e o Vice-Prefeito ‘Bida’. Segundo ele, os políticos são acusados de comprar votos na eleição de 2016, e por isso devem ter seus diplomas cassados.
No processo, foi elaborada uma ação de impugnação de mandado eletivo (AIME) em que o Juiz, Eric Baracho deixa claro que caso as acusações provem verdadeiras, as sanções só serão aplicadas aos atuais gestores, e não em qualquer outra pessoa que tenha auxiliado no crime.
Em dezembro de 2016, a justiça rejeitou a prestação de contas de campanha do prefeito Adriano Barros (PSB), com base em indícios de irregularidades. Segundo do juiz Lucas Lopes, há indícios de omissão parcial de receita, de gasto eleitoral ou ausência da despesa na prestação de contas de Adriano Ferreira.
Entre os indícios de irregularidade apontados pela Justiça Eleitoral estão: ausência de assinaturas nos recibos eleitorais do beneficiário; contratação de serviços advocatícios pagos com recursos de campanha; locação de veículo de fornecedor que não é o proprietário; aquisição de combustíveis incompatíveis com os utilizados nos veículos citados e recebimento de doação de campanha por doador desempregado e pessoas inscritas em programas sociais do governo.
Outra irregularidade da campanha diz respeito ao vice-prefeito. A chapa havia escolhido Benedito Pontes, o Bida (PSD), para ser o vice de Adriano Ferreira. No entanto, ao longo da campanha, Elias José da Silva acabou assumindo o lugar e foi eleito. No processo publicado no último dia 19 de março, o Juiz Eric Baracho se recusou a embargar o processo e pediu a intimação dos investigados.
Acompanhe o processo na íntegra:
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