Durante a manhã desta quinta-feira (15), os antigos trabalhadores da massa falida do Grupo João Lyra de vários munícipios de Alagoas saíram em manifestação pela cidade de Maceió. A concentração do ato ocorreu na Praça da Faculdade e o grupo cobra um posicionamento da justiça sobre o pagamento de indenizações referentes ao ano de 2014.
O participante da Comissão da massa falida da Usina Laginha, Jorge Tavares de Lima, explicou que o foco da manifestação é reivindicar os direitos dos trabalhadores demitidos com o decreto de falência das empresas do Grupo João Lyra, que ocorreu em 2014.
Segundo ele, os trabalhadores aguardam o pagamento há três anos, e em dezembro de 2017 foram vendidas duas empresas do grupo de Minas Gerais, dinheiro que seria utilizado para quitar as dívidas dos alagoanos.
“No momento, os administradores estão emperrando o dinheiro das indenizações, que está nas contas públicas desde 2017. Queremos apenas o que é nosso por direito. Estamos aguardando uma posição judicial sobre o caso, pois são em média 16 mil causas trabalhistas em andamento” disse ele.
O ato vai da praça da faculdade até o Tribunal de Justiça do Estado (TJ/AL), onde os manifestantes esperam falar com o responsável pelos processos da massa falida, afim de obter respostas sobre a situação.
Lista de credores será consolidada em abril
Os juízes responsáveis pelo processo de falência da Laginha Agroindustrial, Leandro Folly, José Eduardo Nobre, Marcella Pontes e Phillippe Alcântara, divulgaram nota de esclarecimento, nesta terça-feira (13), na qual reafirmam que o cronograma para consolidação da lista de credores está sendo cumprido e será concluído na segunda quinzena de abril.
Leia Mais: Lista de credores da Laginha será consolidada em abril, diz TJ
Leia Mais: Ex-funcionários da massa falida do Grupo João Lyra fazem manifestação em Maceió
Cada Minuto