Aproveite o Dia Internacional da Mulher para presentear outras mulheres e homens com algo de valor inestimável: o seu sangue. Este é o convite que a equipe do Banco de Sangue da Santa Casa de Maceió faz as mulheres e homens alagoanos.
Segundo a Anvisa, as mulheres representaram apenas 41% dos doadores de sangue em 2017 contra 59% dos homens no Brasil, segundo o Boletim de Dados de Produção Hemoterápica Brasileira (Hemoprod), o que é um número muito baixo, considerando o universo feminino. E olhe que esse número já foi pior, na faixa dos 35% até 2014.
Realizando uma média de 1.100 transfusões mensais, a Santa Casa de Maceió recebe doações que somam menos de 600 unidades de bolsas de sangue/mês. Ou seja, a conta não fecha. Desta forma, a busca por doadores de emergência é o único caminho a ser seguido, o quem nem sempre é fácil conseguir.
Segundo a equipe do Banco de Sangue, dessas transfusões 89% são destinadas aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) e 11% para pacientes de convênios e particulares.
Devido ao período de festas e férias de verão há uma queda acentuada nas doações de sangue e de plaquetas, levando o estoque de sangue a um estado crítico. A queda no estoque pode ocasionar o não atendimento das demandas transfusionais de sangue e plaquetas para os pacientes internos e aqueles em tratamento ambulatorial, inclusive dificultando a reserva de sangue para cirurgias eletivas.
Quem precisa deste sangue?
Os estoques de sangue e de plaquetas destinam-se aos pacientes internados no hospital (entre crianças e adultos), aqueles em tratamento de leucemia e até mesmo pacientes da Ortopedia e Cardiologia. Quem mais sofre são as famílias de pacientes leucêmicos, que precisam das plaquetas para que seus entes queridos possam sobreviver.
Qual tipo de sangue é mais difícil de conseguir?
Todos os tipos sanguíneos sofrem baixa nesse período, mas os do tipo RH negativo - que possui um número menor de doadores - é o mais difícil de se encontrar.
O que é preciso para doar sangue?
Fonte: Assessoria
TNH1