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Um projeto de cooperação entre Equador e Brasil sobre a criação de bancos de leite materno beneficiou 56.664 bebês equatorianos, segundo informou neste sábado a chancelaria equatoriana em Quito.
"No total, 56.664 bebês equatorianos se viram beneficiados no país como resultado da execução do projeto de Consolidação da Rede de Bancos de Leite Humano, até 2017", destacou o Ministério de Relações equatoriano em um comunicado.
Esse é um dos dados que foram divulgados durante um encontro de avaliação do programa de Cooperação Bilateral entre Equador e Brasil entre os anos 2015 e 2017.
Dito relatório afirma que 29.770 mulheres equatorianas foram assistidas e 127.193 doaram voluntariamente o leite materno durante a execução do projeto.
O plano surgiu a partir de uma alta demanda de leite materno e devido ao impacto positivo para a saúde pública do país, principalmente para os bebês prematuros de baixo peso, detalhou o texto da chancelaria equatoriana.
No Equador funcionam atualmente nove bancos de leite materno situado nas cidades de Ambato, Babahoyo, Cuenca, Guaiaquil, Portoviejo, Riobamba e Quito.
O projeto se encontra atualmente em sua terceira etapa, com a qual se busca fortalecer a capacidade técnica para gestão de uma rede equatoriana.
A subsecretária de Cooperação Internacional da chancelaria equatoriana, Rocío Vergara, afirmou que o trabalho de avaliação é realizado em nível técnico com as instituições de contrapartida do programa de cooperação bilateral, o que permite observar resultados.
"Mais que executar os projetos, é ter os dados quantitativos das atividades desenvolvidas, a qualidade e aplicação destes projetos no país", declarou, por sua vez, a coordenadora-geral da Agência Brasileira de Cooperação, Maria Augusta Montalvao Ferraz.
A chancelaria equatoriana também indicou que, além do programa para o "fortalecimento e consolidação das capacidades técnicas para a gestão da rede equatoriana de bancos de leite humano", a cooperação com o Brasil executa este ano outros projetos como o de "fortalecimento da rede hidrológica".
Em agosto de 2004, o hospital público para parturientes Isidro Ayora, de Quito, inaugurou o primeiro banco de leite materno do Equador, com a ajuda da organização Fundebasic, do Brasil, e o apoio do Unicef. EFE
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